ELAS

Olá Alex!
Tens toda a razão, ao meu lado vivem três mulheres com um M grande. Aminha mãe já fez 84 anos, está mais linda do que nunca, só queria que ela tivesse sido sempre assim. Junto à minha Mãe a mulher que me criou, enquanto a minha Mãe labutava, com 70 anos vive os dias atormentando-me com os medos de uma pontada de ar, com esta segunda Mãe vive-se em permanente estado de alerta, ainda continua a proteger-me.
Por fim a minha Maria João, a idade trouxe apenas mais do que já tinha.
E por aqui me fico, contenção exige-se, podia fazer um livro só de coisas boas. Tenho tido sorte com as mulheres da minha vida, muita sorte, depois vem o inevitável, a paz.
Obrigado pelo comentário
Beijo
JLL

Olá ângela!

É fácil falar de mulheres quando estamos às portas de meio século de existência.
A idade trás sabedoria, mostra-nos o óbvio e depois apenas temos que deixar fluir sem medos aquilo que sentimos. Na minha vida sinto hoje uma gratidão enorme por a mulher que vive comigo. Levamos 29 anos juntos e entre muitas virtudes encontra-se uma que hoje a juventude parece desprezar: dar tempo ao tempo - é fundamental. O dar tempo é fulcral, não para o amor aparecer, esse eu acredito que todos mais ou menos vão tendo, mas para crescer a cumplicidade, a entrega partilhada das coisas boas e más. Só assim se amarram os laços.
Já desabafei amiga, obrigado pelo comentário
Beijos
JLL

Olá Lu!
Não me custa nada dizer que tens razão. Essa razão foi conquistada por mulheres que mudaram a forma de pensar dos homens fazendo coisas, mostrando as diferenças pela positiva.
Gosto menos daquelas mulheres feministas que acabam por esquecer a sua própria natureza, a beleza de ser mulher, mãe, esposa.
Eu tive a sorte de ter uma mãe que trabalhava de manhã à noite, era o pilar da casa em termos emocionais, junto dela sabíamos que tínhamos apenas o que fazia falta.
O respeito pelas opções dos outros que em jovem tantas vezes esquecemos e criticamos, com a idade é uma gratidão que dói. Depois chegou a MJ, aqui sou obrigado a conter-me, ela leva-me para mundos onde ainda não quero entrar. Digo apenas que se sobrevivi o devo a ela.
Depois disto o que me fica, nada não é LU, nada a não ser que como mulher saberás o que quer dizer na boca de um homem gratidão. Quer dizer tudo, tudo mesmo.

Um beijo enorme
JLL

Olá Minha Amiga!

(um destes dias ligo-te para dizer um olá)

Tu minha amiga já conheces a MJ, isso quer dizer que já não posso falar com a leveza do sentir, tu já tens o teu.
Resta-me falar das mulheres que por aqui escrevem, e destas eu só tenho que estar grato por tanto que tenho recebido. Sou um felizardo, sinto que sou muito bem tratado, e sinto uma grande vontade por parte das mulheres de partilharem o seu pensar com o que vou escrevendo.
É geralmente por parte das mulheres desta casa que recebo os comentários mais fantásticos de partilha de sentimentos. Sou-lhes grato, muito grato. Depois, das outras, são raras e não lhes dedicarei tempo.
Para essas apenas direi que sou e serei sempre livre, e será desta liberdade que farei nascer as palavras. Se me aceitarem assim, aqui estou, caso contrário, seremos todos felizes, nesta casa há lugar para tudo.
Beijo grato por fazeres parte das mulheres AMIGAS que fazem a minha vida mais feliz.
JLL

Olá Ana!
Parece mesmo um comentário de um nosso amigo, louco, muito louco.
O que posso dizer-te Ana, o mesmo que disse à Saozinha. Tu já conheces a Mj, logo estou proibido de fazer qualquer comentário que possa alterar o que queiras pensar.
Resta-me falar das outras mulheres, no comentário atrás dei ênfase às que escrevem por bem, aquelas que invadem a nossa vida com sapiência, sabendo sempre que um mais um nunca serão dois. Todos temos a nossa maneira de ser e de estar na vida, saber respeitar esse espaço é fundamental. Por mim assim farei até que a voz caia com a rouquidão. Mas mesmo para essas a minha escrita nunca será direccionada, posso apenas lamentar um ou outro pendente. Ando por aqui, neste nosso Luso, mais coisa menos coisa, 9 meses e apesar de perceber que o Luso faz parte de uma nova vida que vou trilhando, não esquecerei nunca que há vida para além do Luso. Tenho milhares de coisas belas, sempre a sorrir para mim, sempre a dizer que estão presentes.
Termino com as mesmas palavras que entreguei à Saozinha:
Beijo grato por fazeres parte das mulheres AMIGAS que fazem a minha vida mais feliz.
JLL

Minha Amiga Rosa!
O meu texto tem uma falha imperdoável, no entanto quando ler este texto já o erro foi ceifado e entre as virtuosas fases da mulher aparecerá a MULHER AVÓ. Falhei minha amiga apenas porque a vida não foi muito simpática no que concerne a partilhar os carinhos de uma mãe duas vezes. Vim ao mundo por engano, falha dos contraceptivos do tempo, naquela altura uma gravidez de risco, a minha Mãe estava às portas dos quarenta. Assim, apenas tive a felicidade de conhecer um Avô, mesmo assim por muito pouco tempo, as memórias são escassas.
Mas fiquei contente por a sentir por este meu escrever e espero que venha mais vezes a este meu cantinho das palavras.

Um beijo Grande
JLL
(já alterei o texto)

Caro Amigo!
As suas palavras fazem a delícia de qualquer aprendiz de escriba. Tenho por aqui dito muitas vezes que ando por este Luso para me divertir, faço algo que gosto muito que é escrever e ao mesmo tempo comunicar. mas escrever é para mim uma forma de aprender e treinar este gosto de levar as palavras ao papel. Se o meu Amigo me pedisse para dizer oralmente o que por aqui vou escrevendo ficaria surpreendido. A vergonha do que sou capaz de infligir às ideias torna-me num desastre.
Assim, é nos textos e nos comentário que vou podendo dizer tudo o que por aqui vou sentindo. A verdade faz o resto, escrevo o que sinto, e acredito que este é o truque da minha escrita, e assim, faço sorrir a vida.
Obrigado pelo seu comentário incentivador à minha escrita.
Abraço
JLL

Olá Olema!
Obrigado por ter vindo até este meu cantinho das palavras.
Não sou um bom orador (sou apenas mais eu quando estou no meio de amigos, talvez porque me sinto protegido), então, apenas na escrita posso dizer o que me vai na alma.
Toda a minha vida tive mulheres fantásticas ao meu redor (mãe,segunda mãe e mulher) infelizmente apenas dei conta com a idade. Sendo assim, escrever é dizer o que muitas vezes o silêncio não diz e deveria dizer.
Este silêncio escondia uma gratidão profundo que tenho à minha Mãe e Mulher. (tenho pena de não ser orador)
Beijo grato.
JLL

Meu amigo,
Saber que vai aparecendo por aqui é sempre uma alegria para mim.
Elas, neste caso, inclui também uma Mãe de 84 anos e uma mulher que não me larga vai para trinta anos.
Sendo assim amigo, o texto ficou pequeno para tanta gratidão.
Um abraço
JLL

Olá Teresa!
Já passei pelo seu comentário várias vezes e ficava sempre sem saber o que dizer. Não é fácil comentar quem escreve assim, essa gentileza das palavras deixa-me sem palavras.
Confesso mais uma vez que me considero um usurpador dos textos dos meus colegas do Luso.
Entusiasmo-me com tudo que soa a bem nesta casa, amarro nas ideias dos meus amigos, ligo-as à minha vida e parto em viagem.

E desta vez Teresa, mais uma vez o seu comentário além de simpático faz-me acreditar que vou conseguindo passar para papel tudo o que me corre na alma.
Sou então um homem mais feliz hoje do que antes de ter entrado no Luso.
No entanto as suas palavras fizeram-me recuar no tempo e depois de meditar aceitei tentar dizer-lhe que existe alguma verdade no seu comentário.

Realmente sempre foi diferente em relação aos amigos que muitas vezes me acompanhavam. Tinha necessidade de outras coisas que eles não me davam, durante anos aguentei, apesar de reclamar muitas vezes acho que covardemente não deixei perceber que estas diferenças eram fundamentais para ser feliz.
Depois e para terminar digo-lhe com toda a sinceridade que o pior que me aconteceu foi chegar aos quarenta. Não queria envelhecer e sentia que era uma injustiça a vida tirar-me o brilho da juventude.

Hoje com 47 anos a idade está a dar-me tudo que em tempos me faltou. Encontrei o meu caminho e deixei de me preocupara com os outros.

Os seus comentários ajudam imenso a que eu tenha coragem definitivamente de dizer aos meus amigos que gosto de escrever e que sou um lamechas.
Sou sem dúvida melhor pessoa agora que no passado, apesar de tudo que fiz na vida ter sido feito debaixo de critérios rigorosos, que na época pensava que estavam certos.

Penso que ficou a saber um pouco mais desta minha vontade de escrever sem envergonhar.
Muito obrigado por estar presente nesta minha caminhada de evolução no escrever.

Este texto é também uma homenagem às mulheres da minha vida: a minha Mãe que com 84 anos está mais bonita do que nunca, a luz dos seus olhos são a luz de quem gosta de viver. A minha sengunda Mãe que me criou e já tem 70 anos, continua a proteger-me das correntes de ar. E por último a minha Maria João que como deve calcular pela liberdade que tenho de fazer amigas por aqui é uma mulher fantástica, devo-lhe tudo e sem ela nada seria. Quero apenas que seja ela a sofrer com as partidas eu não aguentaria.
Um beijo amigo
JLL

Bem... agora deixou-me a mim sem saber o que responder à resposta ao comentário!... rsrsrs... ficou-me a certeza que o Amor existe, (no seu mas sublime significado), que a Vida é mãe, (apesar de severa, às vezes), que Coração não tem género (masculino ou feminino...) que a Palavra pode ser uma flor (muito além de poder ser uma arma)...
... Mmmmm.... rsrsrs... ficou-me foi a dúvida de que eu possa fazer crescer alguém em coragem... Pois se eu não consigo fazer valer a mim própria a coragem necessária para impor as minhas palavras!... (sou incursora clandestina, mera pena a escrever fora das linhas...)

Mas gostei muito do seu carinho. Gosto muito deste carinho. Seu e de todos. Faz-me bem, e só por isso sou mais forte, também, ainda que à tona ninguém o note...

Beijo!

Muito Obrigado!

beijos

Bom fim-se-semana

Olá Amiga!
Obrigado por ter vindo até este meu texto que obviamente é seu. Como já disse sou muito mau orador, assim resta-me escrever o que me vai passando na alma. Este texto ficou curto para a gratidão que tenho a duas grandes mulheres da minha vida: Minha Mãe de 84 anos, a ela devo a solidez com que sempre agarrou o nosso lar e por último os quase 30 anos que a minha mulher me vai amparando.
Mas sou feliz e muito grato por esta sorte.
Um beijo enorme.
JLL

Olá Amiga Branca!

Muitas vezes andamos por aqui perdidos neste Luso, centenas postam e nós queremos ser imensos onde é impossível. Então aparece um momento em que apesar de as experiências serem diferentes ficamos mais próximos. Magia dirão alguns, eu digo que foi apenas um bonito momento.
Fizemos afinal o que sempre devíamos fazer partilhar sentimentos e emoções e com isso compreender melhor este nosso mundo de escrever e não só.
Obrigado pelo seu comentário generoso, mas este texto teve por finalidade valorizar duas mulheres na minha vida: Uma é a minha Mãe, o pilar da casa, o meu Pai necessitava de uma mulher assim, determinada a manter a casa unida pela força do trabalho. E a minha mulher que soube esperar pelo meu envelhecimento e nos momentos mais difíceis da minha vida esteve sempre presente ao meu lado, sem uma única queixa.

Assim Amiga, hoje sinto-me capaz de escrever feliz, livre e em paz.
Beijo enorme
JLL

Olá Marlise!
Gostei de a ver por aqui. Você sempre está presente nos textos importantes, isso é bom.
Suas palavras são generosas e simpáticas e ajudam a dar força a esta nova etapa de escrevinhar prosa.
O texto é também uma forma de honrar as mulheres de minha casa.
Às minhas mulheres devo tudo e quando digo tudo é dizer que uma me faz nascer, outra me faz crescer e outra me manteve vivo no momento mais difícil da vida. Minha Mãe, minha segunda Mãe e minha Mulher.
Beijos Muitos
JLL

Minha Amiga Vânia!

Tu mereces este texto todo e muito mais. És realmente uma mulher fantástica e livre, gosta dessa maneira como dizes que gostas sem amaldiçoar as palavras.

Por mim serás sempre bem recebida com toda a tua meiguice. Ser teu amigo é um prazer enorme.
Todos nós nesta casa gostamos de ti, assim sem meias palavras. Gostar para ti é igual para mim, é apenas gostar. E quanto mais gostamos dos nossos amigos mais gostamos que eles estejam presentes na nossa vida.
Tu felizmente estás e eu digo-te sou feliz por isso.

Um beijo enorme
JLL

Olá Antonieta!

Eu tive a sorte de ser amparado toda a minha vida por grandes mulheres. A minha Mãe, fantasticamente bonita agora com 84 anos, com um espírito de quem está a começar a vida. Esta mulher, que me trouxe ao mundo, trabalhou imenso, e sempre foi o pilar emocional da nossa casa. Depois, surge mais uma mulher fantástica que me criou enquanto a minha Mãe trabalhava, com 70 anos persegue-me com cuidados ainda hoje. As correntes de ar ainda são de morrer. E para terminar a minha mulher, direi apenas que casei como qualquer jovem casa, pensa que ama nos limites. Com o passar dos anos percebemos que afinal para aquele amor ser verdadeiro temos que juntar umas quantas coisas mais. Depois, a vida faz-me perceber que devo tudo a esta mulher.
Sendo assim amiga, diga lá se o texto não está pobrezinho para o que devo às mulheres. Para não falar das mulheres do Luso que tão bem me tratam.
Um beijo grato
JLL

Olá Rosa!

Não sei se já reparaste mas não sou muito bom a escrever poesia de “AMOR” como é frequente neste nosso Luso.

Muitas vezes tenho até desgosto por não me sentir capaz de colocar em palavras o que me corre dentro da alma.

No entanto, com este texto quis homenagear todas as mulheres que positivamente conseguem dar uma cor diferente ao mundo masculino.
Sempre me senti bem ao lado das mulheres: são elas sempre mais humanas, as suas conversas mais sérias e as suas soluções para problemas reais aparecem sempre com mais sabedoria, mais sensatez e bondade e porque não mais justas.

Então, digo eu, é sempre importante ouvi-las com atenção. De uma forma geral, a mulher verdadeira, simples mas terrivelmente objectiva, tece os seus critérios do bem e do mal(mesmo estes) em prol do colectivo.

E para terminar direi apenas que é na subtileza das mulheres que eu me sinto confortável. Elas dizem-me sempre tanto com tão poucas palavras.

Obrigado pelo teu comentário super generoso... como sempre fico vermelho ao te ler.
Beijo Rosa
JLL