Poemas : 

inferno

 
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não tirem o vento às gaivotas - sampaio rego sou eu


já não sei se mate a ideia (legado)
trago-a comigo há tanto tempo (apendículo)
pena é que as solas estejam gastas (couro)
resta-me os suspensórios (elástico)
seguro assim o corpo (mole)
com dois botões de chapa amarelos (bijutaria)
já que o sol é cada vez mais negro (cinzas)
penteio-me no luar que é cada vez mais sol (além)
aqui as sombras sou eu que as faço (justas)
 
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sampaiorego
 
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