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Anjo Negro

 
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Anjo Negro

Sou anjo negro
Caído na desgraça
Das frustrações.

Cubro-me na negritude
Do viver intemporal
Que me fere, algoz.

Não me posso sequer
Alimentar da tristeza
E as feridas rasgo-as, feroz.

Sou anjo negro
De asas quebradas, caindo
No abismo da saudade.

Não me posso alimentar
Na dor da separação,
Nem na fonte dos amores.

Sou eterno, fantasma só,
Que me esvaio de vida
e estou morrendo por ti.

Anseio um pensamento teu,
Um beijo na recordação de nós
Para reviver anjo alvo, e te abraçar…


Poet@ sem Alm@
João Loureiro


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Lisboa, 29/05/2015
 
Autor
Poeta.sem.Alma
 
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