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Estrelas Cadentes

 
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Estrelas Cadentes

Caminhando, vigilante, ao sol, chuva, vento.
Ei-lo guardião da justiça. em tom azul-forte.
Ronda vielas escabrosas, no seu passo lento,
quase cadenciado, austero, altivo porte.

Quando dos seus pares espera camaradagem.
tem o desprezo. Corrupção: "È fartar vilanagem!”
Não ajas! Renuncia ao teu dever! Sê cobarde!
- De face derrubada, praguejo sem alarde:

"Malditos, entre todos, são os "estrelados".
Bacharéis de direito, sem direito os "iluminados"..
Débeis vocações, amos de ordens impertinentes!"

"Como me gargalho do vós, cabeças de avestruz",
comediantes sem fé em palco amorfo sem luz
num vero drama da vida. Estrelas Cadentes!"


Poet@ sem Alm@
João Loureiro


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Lisboa, 17/06/2015
 
Autor
Poeta.sem.Alma
 
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Enviado por Tópico
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Publicado: 17/06/2015 23:24  Atualizado: 17/06/2015 23:24
Membro de honra
Usuário desde: 29/08/2009
Localidade: Ribeirão Preto SP Brasil
Mensagens: 8560
 Re: Estrelas Cadentes
Um poema que coloca o "dedo" na ferida ao evocar as mazelas dos representantes dos poderes, cujas consciências se encontram nubladas para o que é direito, certo e ético. Parabéns por esse brado poético que bem serve cá pros políticos brasileiros, e muitos representantes do poder constituído.

Beijos de fã !!