Cabra (Gênero Capra)
Cabra (Gênero Capra)
Publicado por: Mariana Araguaia de Castro Sá Lima em Animais
Cabras e bodes, geralmente, apresentam barba e cornos.
Cabras e bodes, geralmente, apresentam barba e cornos.
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Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Bovidae
Subfamília: Caprinae
Gênero: Capra
Cabra é o substantivo feminino de bode. Estes animais, quando jovens, são chamados de cabritos. São herbívoros e ruminantes; e, na grande maioria dos casos, tanto os machos quanto as fêmeas apresentam barba e cornos.
Cabras, bodes e cabritos podem pertencer à espécie Capra aegagrus, ou cabra-selvagem, cujo status de conservação, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), é vulnerável; ou serem da espécie Capra hircus, cujos representantes são domesticados. Alguns pesquisadores, no entanto, consideram esta última como uma subespécie daquela: Capra aegagrus hircus.
Independentemente de como representar este último grupo de caprinos, é fato que ele se trata de um dos primeiros a ser domesticado pela nossa espécie, aproximadamente aos 7000 a. C., no Médio Oriente, visando principalmente a produção de alimentos.
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Tais animais foram introduzidos em nosso país sob o intermédio dos colonizadores portugueses, franceses e holandeses. Na atualidade, a região que abriga o maior rebanho de caprinos é a Nordeste, destinados principalmente à subsistência.
A criação de caprinos possui a vantagem adicional de se tratar de animais dóceis e que ocupam espaço consideravelmente menor do que outros animais de abate. Além da carne, pobre em gorduras; o leite e seus derivados (queijos, sorvetes, etc.), pele, pelos e esterco também são visados comercialmente.
Cabras vivem em torno de vinte anos, e sua gestação tem duração média de cinco meses.
Por Mariana Araguaia
Bióloga, especialista em Educação Ambiental
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Cabrito, o mais novo melhor amigo do homem
Francisco quase virou oferenda. Levado para um sítio, agora vive entre cães e se comporta como se fosse um deles
Elenilce Bottari
06/10/2014 - 05:00 / Atualizado em 06/10/2014 - 07:39
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RIO - Há pelo menos nove mil anos, a sina deles tem sido quase sempre a mesma: virar casaco, couro de sapato ou de atabaque e iguaria especial para os amantes de carne. Mas o destino reservado para o cabrito Francisco parecia ainda mais sombrio, pois ele era o prato principal de uma oferenda de Candomblé. Segundo a crença, os Exús (mensageiros que levam às altas entidades os pedidos dos seres humanos) abrem qualquer caminho em troca de bebida forte, galinha preta, ou um bom bode. Mas Dona Luci, dona de um sítio em Guaratiba e já famosa por proteger e abrigar cachorros abandonados na região, se apiedou do coitado, e conseguiu livrar o cabrito de virar refeição de entidade. Refeito do susto, Francisco ganhou uma nova vida: de cachorro.
— Dona Luci ficou com pena e tirou o cabrito de uma situação lá do candomblé e trouxe para cá. Aos poucos, ele foi se afeiçoando à gente e pegando o jeito da casa — conta o caseiro Luciano Jorelli Cardoso, ele próprio resgatado do desemprego pelas mãos da mesma senhora.
Ele diz que quando chegou Francisco já estava lá. Com o tempo, teve início a amizade entre o homem e o cabrito. O processo foi acompanhado pelo convívio dos dois com os 120 cachorros abrigados no sítio.
— Passei a ter um cuidado diferente com ele. Não posso deixar ele solto no meio dos cachorros sozinho porque se um vier morder, atacar, os outros vão todos juntos. Cachorro é assim, sabe? Se um ataca, todos atacam. É que cachorro tem ciúmes e, como o Francisco é muito dócil e está sempre com a gente, tem sempre um para reclamar — explica Luciano.
Ele diz que antes de chegar ali, trabalhava no lixão de Gramacho e ficou sem rumo quando o aterro foi fechado:
— A gente recebeu uma indenização de R$ 14mil, que acabou. E fiquei perdido mesmo, sem saber o que fazer e no meio da rua. Foi quando eu soube que tinha uma vaga de emprego aqui para ajudar a cuidar do sítio. Vim com minha mulher e os quatro filhos para cá.
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Entre cachorros, o tratador Luciano e seu filho David, Francisco parece sorrir para a foto: cabrito virou animal de estimação
Foto: Custodio Coimbra
Entre cachorros, o tratador Luciano e seu filho David, Francisco parece sorrir para a foto: cabrito virou animal de estimação Foto: Custodio Coimbra
Enquanto o caseiro fala, Francisco, colado a ele, parece saber que é o assunto do dia. Se exibe fazendo festa para as visitas, cheira os outros cachorros e brinca com o filho caçula do caseiro, David, de quatro anos. Cajado na mão e seguido pela matilha, Luciano até lembrava Lázaro, santo protetor dos animais, cuja imagem, inclusive, protege a entrada da casa do sítio. Voltando à conversa, ele conta que nos últimos meses aprendeu a ter paciência convivendo com os animais e até defendeu investimentos públicos para ajudar a manter o abrigo:
— É muito difícil conseguir veterinário por estas bandas. Antes, havia uma ajuda do município. Mas, como em qualquer área, tinha aqueles que recebiam dinheiro para não fazer nada e o programa foi suspenso para fiscalização. Enquanto isso, a Dona Luci se vira como pode, com a ajuda de outros protetores.
Sobre o destino de Francisco, o tratador comenta que ele escapou da morte, mas que ainda é incerto seu futuro como bode:
— De tanto conviver com os cachorros, ele passou a agir como eles. Faz festa quando a gente chega, abana o rabo, brinca com eles e com a gente. Acho que ele pensa que é cachorro. E, dependendo do momento, até late.
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Essa história é melhor explicada por Luciano:
— É um som diferente. Um “auuú..." — arrisca uma imitação o caseiro, enquanto ri da própria interpretação.
Depois de muita conversa, o bode vem em socorro do caseiro, abrindo o gogó e soltando o latido. Um latido com forte sotaque de cabrito.
Segundo a veterinária Patrícia Fitipaldi, cabras são seres sociáveis e o convívio com animais de outra espécie pode influenciar em seu comportamento:
— Mas latir eu nunca vi. Pode ser que as pessoas achem que é latido o que na verdade é o barulho dele mesmo...
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Capra aegagrus hircus
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Como ler uma infocaixa de taxonomiaCabra
Ocorrência: .01–0 Ma
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Neolítico – Recente
Domestic Goat Portrait (aka).jpg
Estado de conservação
Não avaliada: Domesticado
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Bovidae
Subfamília: Caprinae
Género: Capra
Espécie: C. aegagrus
Subespécie: C. a. hircus
Nome trinomial
Capra aegagrus hircus
Lineu, 1758
A Cabra (ou bode, no masculino) (nome científico: Capra aegagrus hircus) é um animal herbívoro pertencente ao gênero Capra.[1] [2] A cabra-doméstica é considerada uma subespécie da cabra-selvagem que habita o sudoeste da Ásia e Europa Oriental.[3]
Índice
1 Etimologia
2 Características
3 Anatomia e saúde
4 Leite, carne e pele
5 Raças portuguesas
6 Reprodução
7 Ver também
8 Ligações externas
9 Referências
Etimologia
"Cabra" se originou do latim capra[4].
Características
O caprino é um dos menores ruminantes domesticados. As cabras foram um dos primeiros animais a serem domesticados, por volta do ano 7000 a.c. no Oriente Médio, a partir das cabras-selvagens. Talvez a sua resistência natural e capacidade de adaptação a condições extremas tenha chamado a atenção dos povos nómadas da região para este animal e para a possibilidade de o domesticar.[5][6]
Na maioria das raças de caprinos, os dois sexos têm cornos e barba. Os cornos podem ser curvos ou em forma de espiral, mas muitos têm um lado interno afiado. O pelo pode ser comprido ou curto, macio ou áspero, dependendo do habitat e do controle da criação.[5][6]
A cabra fornece couro, carne, leite e, às vezes, estrume e lã (em algumas variedades, como na cabra-angorá). O esgotamento de pastos pelas cabras se tornou, onde não há um manejo adequado dos animais, um problema ambiental em muitas partes do mundo.
O habitat natural dos bodes são as montanhas, geralmente nas zonas temperadas. A alta altitude, aliada aos pulmões desenvolvidos dos bodes e à grossa pelagem que os protege do frio, permite a sobrevivência em um local protegido de qualquer tipo de predador.
As crias — popularmente chamadas de cabritos — nascem após uma gestação de cerca de 150 dias. Têm uma expectativa de vida de cerca de vinte anos e emitem um som chamado de "balido". O substantivo coletivo para grupos de cabras é "fato".[5][6]
Os caprinos recebem diferentes denominações de acordo com seu gênero e fase de vida. Ao nascer, machos e fêmeas são denominados cabriteiros até o fim da fase de lactação. Da fase de lactação à maturidade sexual, são denominados cabritos. A partir da maturidade sexual, as fêmeas são denominadas cabras e os machos, bodes.
Anatomia e saúde
Coração caprino. Em exposição no MAV/USP.
Esqueleto (Capra hircus)
Cabrito
As cabras são consideradas animais pequenos, com variação entre raças que variam de mais de 140 kg para bodes das raças maiores, como a raça boér, a 20 a 27 kg para cabras menores.[7] Em cada raça, diferentes estirpes ou linhas de sangue podem ter diferentes tamanhos. No extremo inferior da escala estão as raças diminutas tais como o pigmeu africano, com 41 a 58 cm de altura.[8]
A maioria das cabras naturalmente têm chifres, a menos que sejam colhidas (ou seja, geneticamente sem corno) ou os chifres tenham sido removidos, tipicamente logo após o nascimento.[9] Houve incidentes de cabras de policarato (tendo até oito chifres), embora esta seja uma raridade genética que se pensa ser herdada. [9]Os chifres são mais tipicamente removidos em rebanhos comerciais de cabras leiteiras para reduzir as lesões.[10]
As cabras são ungulados ruminantes, com um estômago de quatro câmaras que consiste no rúmen, no retículo, no omasum e no abomaso. As fêmeas têm um úbere consistindo de duas tetas.[11] Uma excepção a esta é a cabra boér, que às vezes pode ter até oito tetas. [12][13][14]
Leite, carne e pele
O leite de cabra pode ser contaminado com toxoplasma e infectar humanos pela penetração dos taquizoítos pelas mucosas da boca e faringe, o que leva à toxoplasmose.[15] A carne tem grandes apreciadores. A pele é usada na produção de calçado, vestuário e ainda artigos de decoração.[5][6]
Raças portuguesas
Portugal conta com a presença de 6 raças autóctones de cabras[16]:
Algarvia
Bravia
Preta Montesinho
Charnequeira
Serpentina
Serrana
Reprodução
Em fazendas é muito comum a utilização de artifícios, como a inseminação artificial, para que se obtenha um rebanho com o menor número de indivíduos fisiologicamente deficientes. Com esta seleção artificial é possível se obter uma prole mais resistente a doenças e com porte que torna viável a comercialização de derivados caprinos.
A inseminação artificial ou inseminação intrauterina é uma técnica de reprodução medicamente assistida que consiste na deposição artificial do sêmen nas vias genitais da fêmea.[17] Utiliza-se em casos em que os espermatozoides não conseguem atingir as trompas ou simplesmente por escolha do proprietário do animal. Consiste em transferir, para a cavidade uterina, os espermatozoides previamente recolhidos e processados, com a seleção dos espermatozoides morfologicamente mais normais e móveis.
Além de populações selvagens cruzadas por conta própria com raças importadas de cabras, as primitivas raças britânicas têm sido usadas em cruzamentos seletivos e intencionais de gado por humanos.
A antiga estirpe inglesa, em particular, está entre as bases de algumas raças modernas padronizadas. Por exemplo, o anglo-nubiano popular (chamado frequentemente por Nubian na America do Norte) originou-se na Inglaterra nos anos 1920-1930, resultado de um cruzamento entre as cabras milch inglesas e os bucks importados,[18] incluindo Zariby e Nubian original (africano), da Índia, Rússia e Egito.
Feto caprino.Em exposição no MAV/USP.
Bolsa escrotal de um caprino.
Útero de uma cabra.Em exposição no MAV/USP.
Ver também
Atryn
Domesticação
Seleção artificial
Bode expiatório
Ligações externas
O Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Capra aegagrus hircus
Embrapa caprinos
Capripaulo
Caprinocultura de Corte - Raça Boer
Caprinos
Referências
Cabra (Gênero Capra) - visitado em Outubro de 2016
Cabra e Bode - Site visitado em Outubro de 2016)
Bioenciclopédia - Cabra (em espanhol) - Site visitado em Outubro de 2016
FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.303
«Capra hircus». Consultado em 9 de março de 2012
«Cabra (Gênero Capra)». Consultado em 9 de março de 2012
Taylor, R.E. and Field, T.G., "Growth and Development" Scientific Farm Animal Production: An Introduction to Animal Science, 6th Ed. Prentice-Hall (1999) Upper Saddle River pg 321-324.
Belanger, J & Bredesen, S. T, "Basic Information about Goats" Storey's Guide to Raising Dairy Goats, 2nd ed. Storey Publishing (2010) North Adams, pg 14
American Goat Society:Polled Genetics, americangoatsociety.com.
Smith, Mary C; Sherman, David M. (1994). Goat Medicine. [S.l.: s.n.] ISBN 978-0-8121-1478-2
Taylor, R.E., Scientific Farm Animal Production: An Introduction to Animal Science, 6th ed, Upper Saddle River (Prentice Hall) 1998
Kocourek, Christine (1 de junho de 2011). «Common Myths/Facts about Boer Goats». Floppy Ear Farm. Consultado em 12 de novembro de 2014
Bowman, Gail. «What is a Genetic Flaw in a Boer Goat?». Boer Goats Home. Consultado em 12 de novembro de 2014
«Choosing Your Boer Goat- How Do I Know What to Look For?». Rooster Ridge Boer Goats. Consultado em 12 de novembro de 2014
«TOXOPLASMOSE HUMANA ADQUIRIDA ATRAVÉS DA INGESTÃO DE LEITE DE CABRA» (PDF). Memorial Instituto Oswaldo Cruz. Scielo. 1984. 339 páginas. Consultado em 5 de janeiro de 2012. A contaminação de leite de [...] cabras com Toxoplasma já foi constatada [...]. Apesar dos taquizoitos serem rapidamente destruídos pelo suco gástrico [...] foi demonstrado que pode ocorrer a infecção por via oral através da penetração dessas formas pelas mucosas da boca e faringe [...].
Portaria n.º 55/2015, Diário da República n.º 41/2015, Série I de 2015-02-27.
FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 950.
«Breeds reported by United Kingdom». Domestic Animal Diversity Information System. Food and Agriculture Organization of the United Nations. 2015. "English Goat" and "Nubian & Anglo-Nubian" entries. Consultado em 1 de junho de 2015
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RIO - Há pelo menos nove mil anos, a sina deles tem sido quase sempre a mesma: virar casaco, couro de sapato ou de atabaque e iguaria especial para os amantes de carne. Mas o destino reservado para o cabrito Francisco parecia ainda mais sombrio, pois ele era o prato principal de uma oferenda de Candomblé. Segundo a crença, os Exús (mensageiros que levam às altas entidades os pedidos dos seres humanos) abrem qualquer caminho em troca de bebida forte, galinha preta, ou um bom bode. Mas Dona Luci, dona de um sítio em Guaratiba e já famosa por proteger e abrigar cachorros abandonados na região, se apiedou do coitado, e conseguiu livrar o cabrito de virar refeição de entidade. Refeito do susto, Francisco ganhou uma nova vida: de cachorro.
— Dona Luci ficou com pena e tirou o cabrito de uma situação lá do candomblé e trouxe para cá. Aos poucos, ele foi se afeiçoando à gente e pegando o jeito da casa — conta o caseiro Luciano Jorelli Cardoso, ele próprio resgatado do desemprego pelas mãos da mesma senhora.
Ele diz que quando chegou Francisco já estava lá. Com o tempo, teve início a amizade entre o homem e o cabrito. O processo foi acompanhado pelo convívio dos dois com os 120 cachorros abrigados no sítio.
— Passei a ter um cuidado diferente com ele. Não posso deixar ele solto no meio dos cachorros sozinho porque se um vier morder, atacar, os outros vão todos juntos. Cachorro é assim, sabe? Se um ataca, todos atacam. É que cachorro tem ciúmes e, como o Francisco é muito dócil e está sempre com a gente, tem sempre um para reclamar — explica Luciano.
Ele diz que antes de chegar ali, trabalhava no lixão de Gramacho e ficou sem rumo quando o aterro foi fechado:
— A gente recebeu uma indenização de R$ 14mil, que acabou. E fiquei perdido mesmo, sem saber o que fazer e no meio da rua. Foi quando eu soube que tinha uma vaga de emprego aqui para ajudar a cuidar do sítio. Vim com minha mulher e os quatro filhos para cá.
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Entre cachorros, o tratador Luciano e seu filho David, Francisco parece sorrir para a foto: cabrito virou animal de estimação
Foto: Custodio Coimbra
Entre cachorros, o tratador Luciano e seu filho David, Francisco parece sorrir para a foto: cabrito virou animal de estimação Foto: Custodio Coimbra
Enquanto o caseiro fala, Francisco, colado a ele, parece saber que é o assunto do dia. Se exibe fazendo festa para as visitas, cheira os outros cachorros e brinca com o filho caçula do caseiro, David, de quatro anos. Cajado na mão e seguido pela matilha, Luciano até lembrava Lázaro, santo protetor dos animais, cuja imagem, inclusive, protege a entrada da casa do sítio. Voltando à conversa, ele conta que nos últimos meses aprendeu a ter paciência convivendo com os animais e até defendeu investimentos públicos para ajudar a manter o abrigo:
— É muito difícil conseguir veterinário por estas bandas. Antes, havia uma ajuda do município. Mas, como em qualquer área, tinha aqueles que recebiam dinheiro para não fazer nada e o programa foi suspenso para fiscalização. Enquanto isso, a Dona Luci se vira como pode, com a ajuda de outros protetores.
Sobre o destino de Francisco, o tratador comenta que ele escapou da morte, mas que ainda é incerto seu futuro como bode:
— De tanto conviver com os cachorros, ele passou a agir como eles. Faz festa quando a gente chega, abana o rabo, brinca com eles e com a gente. Acho que ele pensa que é cachorro. E, dependendo do momento, até late.
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Essa história é melhor explicada por Luciano:
— É um som diferente. Um “auuú..." — arrisca uma imitação o caseiro, enquanto ri da própria interpretação.
Depois de muita conversa, o bode vem em socorro do caseiro, abrindo o gogó e soltando o latido. Um latido com forte sotaque de cabrito.
Segundo a veterinária Patrícia Fitipaldi, cabras são seres sociáveis e o convívio com animais de outra espécie pode influenciar em seu comportamento:
— Mas latir eu nunca vi. Pode ser que as pessoas achem que é latido o que na verdade é o barulho dele mesmo...
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Capra aegagrus hircus
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Disambig grey.svg Nota: "Bode e Cabra" redirecionam para este artigo. Para a cidade estadunidense, veja Bode (Iowa). Para outros significados, veja Cabra (desambiguação).
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Necessita ser reciclada de acordo com o livro de estilo.
Contém referências que necessitam de formatação.
Como ler uma infocaixa de taxonomiaCabra
Ocorrência: .01–0 Ma
PreЄЄOSDCPTJKPgN
↓
Neolítico – Recente
Domestic Goat Portrait (aka).jpg
Estado de conservação
Não avaliada: Domesticado
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Bovidae
Subfamília: Caprinae
Género: Capra
Espécie: C. aegagrus
Subespécie: C. a. hircus
Nome trinomial
Capra aegagrus hircus
Lineu, 1758
A Cabra (ou bode, no masculino) (nome científico: Capra aegagrus hircus) é um animal herbívoro pertencente ao gênero Capra.[1] [2] A cabra-doméstica é considerada uma subespécie da cabra-selvagem que habita o sudoeste da Ásia e Europa Oriental.[3]
Índice
1 Etimologia
2 Características
3 Anatomia e saúde
4 Leite, carne e pele
5 Raças portuguesas
6 Reprodução
7 Ver também
8 Ligações externas
9 Referências
Etimologia
"Cabra" se originou do latim capra[4].
Características
O caprino é um dos menores ruminantes domesticados. As cabras foram um dos primeiros animais a serem domesticados, por volta do ano 7000 a.c. no Oriente Médio, a partir das cabras-selvagens. Talvez a sua resistência natural e capacidade de adaptação a condições extremas tenha chamado a atenção dos povos nómadas da região para este animal e para a possibilidade de o domesticar.[5][6]
Na maioria das raças de caprinos, os dois sexos têm cornos e barba. Os cornos podem ser curvos ou em forma de espiral, mas muitos têm um lado interno afiado. O pelo pode ser comprido ou curto, macio ou áspero, dependendo do habitat e do controle da criação.[5][6]
A cabra fornece couro, carne, leite e, às vezes, estrume e lã (em algumas variedades, como na cabra-angorá). O esgotamento de pastos pelas cabras se tornou, onde não há um manejo adequado dos animais, um problema ambiental em muitas partes do mundo.
O habitat natural dos bodes são as montanhas, geralmente nas zonas temperadas. A alta altitude, aliada aos pulmões desenvolvidos dos bodes e à grossa pelagem que os protege do frio, permite a sobrevivência em um local protegido de qualquer tipo de predador.
As crias — popularmente chamadas de cabritos — nascem após uma gestação de cerca de 150 dias. Têm uma expectativa de vida de cerca de vinte anos e emitem um som chamado de "balido". O substantivo coletivo para grupos de cabras é "fato".[5][6]
Os caprinos recebem diferentes denominações de acordo com seu gênero e fase de vida. Ao nascer, machos e fêmeas são denominados cabriteiros até o fim da fase de lactação. Da fase de lactação à maturidade sexual, são denominados cabritos. A partir da maturidade sexual, as fêmeas são denominadas cabras e os machos, bodes.
Anatomia e saúde
Coração caprino. Em exposição no MAV/USP.
Esqueleto (Capra hircus)
Cabrito
As cabras são consideradas animais pequenos, com variação entre raças que variam de mais de 140 kg para bodes das raças maiores, como a raça boér, a 20 a 27 kg para cabras menores.[7] Em cada raça, diferentes estirpes ou linhas de sangue podem ter diferentes tamanhos. No extremo inferior da escala estão as raças diminutas tais como o pigmeu africano, com 41 a 58 cm de altura.[8]
A maioria das cabras naturalmente têm chifres, a menos que sejam colhidas (ou seja, geneticamente sem corno) ou os chifres tenham sido removidos, tipicamente logo após o nascimento.[9] Houve incidentes de cabras de policarato (tendo até oito chifres), embora esta seja uma raridade genética que se pensa ser herdada. [9]Os chifres são mais tipicamente removidos em rebanhos comerciais de cabras leiteiras para reduzir as lesões.[10]
As cabras são ungulados ruminantes, com um estômago de quatro câmaras que consiste no rúmen, no retículo, no omasum e no abomaso. As fêmeas têm um úbere consistindo de duas tetas.[11] Uma excepção a esta é a cabra boér, que às vezes pode ter até oito tetas. [12][13][14]
Leite, carne e pele
O leite de cabra pode ser contaminado com toxoplasma e infectar humanos pela penetração dos taquizoítos pelas mucosas da boca e faringe, o que leva à toxoplasmose.[15] A carne tem grandes apreciadores. A pele é usada na produção de calçado, vestuário e ainda artigos de decoração.[5][6]
Raças portuguesas
Portugal conta com a presença de 6 raças autóctones de cabras[16]:
Algarvia
Bravia
Preta Montesinho
Charnequeira
Serpentina
Serrana
Reprodução
Em fazendas é muito comum a utilização de artifícios, como a inseminação artificial, para que se obtenha um rebanho com o menor número de indivíduos fisiologicamente deficientes. Com esta seleção artificial é possível se obter uma prole mais resistente a doenças e com porte que torna viável a comercialização de derivados caprinos.
A inseminação artificial ou inseminação intrauterina é uma técnica de reprodução medicamente assistida que consiste na deposição artificial do sêmen nas vias genitais da fêmea.[17] Utiliza-se em casos em que os espermatozoides não conseguem atingir as trompas ou simplesmente por escolha do proprietário do animal. Consiste em transferir, para a cavidade uterina, os espermatozoides previamente recolhidos e processados, com a seleção dos espermatozoides morfologicamente mais normais e móveis.
Além de populações selvagens cruzadas por conta própria com raças importadas de cabras, as primitivas raças britânicas têm sido usadas em cruzamentos seletivos e intencionais de gado por humanos.
A antiga estirpe inglesa, em particular, está entre as bases de algumas raças modernas padronizadas. Por exemplo, o anglo-nubiano popular (chamado frequentemente por Nubian na America do Norte) originou-se na Inglaterra nos anos 1920-1930, resultado de um cruzamento entre as cabras milch inglesas e os bucks importados,[18] incluindo Zariby e Nubian original (africano), da Índia, Rússia e Egito.
Feto caprino.Em exposição no MAV/USP.
Bolsa escrotal de um caprino.
Útero de uma cabra.Em exposição no MAV/USP.
Ver também
Atryn
Domesticação
Seleção artificial
Bode expiatório
Ligações externas
O Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Capra aegagrus hircus
Embrapa caprinos
Capripaulo
Caprinocultura de Corte - Raça Boer
Caprinos
Referências
Cabra (Gênero Capra) - visitado em Outubro de 2016
Cabra e Bode - Site visitado em Outubro de 2016)
Bioenciclopédia - Cabra (em espanhol) - Site visitado em Outubro de 2016
FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.303
«Capra hircus». Consultado em 9 de março de 2012
«Cabra (Gênero Capra)». Consultado em 9 de março de 2012
Taylor, R.E. and Field, T.G., "Growth and Development" Scientific Farm Animal Production: An Introduction to Animal Science, 6th Ed. Prentice-Hall (1999) Upper Saddle River pg 321-324.
Belanger, J & Bredesen, S. T, "Basic Information about Goats" Storey's Guide to Raising Dairy Goats, 2nd ed. Storey Publishing (2010) North Adams, pg 14
American Goat Society:Polled Genetics, americangoatsociety.com.
Smith, Mary C; Sherman, David M. (1994). Goat Medicine. [S.l.: s.n.] ISBN 978-0-8121-1478-2
Taylor, R.E., Scientific Farm Animal Production: An Introduction to Animal Science, 6th ed, Upper Saddle River (Prentice Hall) 1998
Kocourek, Christine (1 de junho de 2011). «Common Myths/Facts about Boer Goats». Floppy Ear Farm. Consultado em 12 de novembro de 2014
Bowman, Gail. «What is a Genetic Flaw in a Boer Goat?». Boer Goats Home. Consultado em 12 de novembro de 2014
«Choosing Your Boer Goat- How Do I Know What to Look For?». Rooster Ridge Boer Goats. Consultado em 12 de novembro de 2014
«TOXOPLASMOSE HUMANA ADQUIRIDA ATRAVÉS DA INGESTÃO DE LEITE DE CABRA» (PDF). Memorial Instituto Oswaldo Cruz. Scielo. 1984. 339 páginas. Consultado em 5 de janeiro de 2012. A contaminação de leite de [...] cabras com Toxoplasma já foi constatada [...]. Apesar dos taquizoitos serem rapidamente destruídos pelo suco gástrico [...] foi demonstrado que pode ocorrer a infecção por via oral através da penetração dessas formas pelas mucosas da boca e faringe [...].
Portaria n.º 55/2015, Diário da República n.º 41/2015, Série I de 2015-02-27.
FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 950.
«Breeds reported by United Kingdom». Domestic Animal Diversity Information System. Food and Agriculture Organization of the United Nations. 2015. "English Goat" and "Nubian & Anglo-Nubian" entries. Consultado em 1 de junho de 2015
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Cabra (Gênero Capra)
Cabra (Gênero Capra)
Publicado por: Mariana Araguaia de Castro Sá Lima em Animais
Cabras e bodes, geralmente, apresentam barba e cornos.
Cabras e bodes, geralmente, apresentam barba e cornos.
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Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Bovidae
Subfamília: Caprinae
Gênero: Capra
Cabra é o substantivo feminino de bode. Estes animais, quando jovens, são chamados de cabritos. São herbívoros e ruminantes; e, na grande maioria dos casos, tanto os machos quanto as fêmeas apresentam barba e cornos.
Cabras, bodes e cabritos podem pertencer à espécie Capra aegagrus, ou cabra-selvagem, cujo status de conservação, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), é vulnerável; ou serem da espécie Capra hircus, cujos representantes são domesticados. Alguns pesquisadores, no entanto, consideram esta última como uma subespécie daquela: Capra aegagrus hircus.
Independentemente de como representar este último grupo de caprinos, é fato que ele se trata de um dos primeiros a ser domesticado pela nossa espécie, aproximadamente aos 7000 a. C., no Médio Oriente, visando principalmente a produção de alimentos.
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Tais animais foram introduzidos em nosso país sob o intermédio dos colonizadores portugueses, franceses e holandeses. Na atualidade, a região que abriga o maior rebanho de caprinos é a Nordeste, destinados principalmente à subsistência.
A criação de caprinos possui a vantagem adicional de se tratar de animais dóceis e que ocupam espaço consideravelmente menor do que outros animais de abate. Além da carne, pobre em gorduras; o leite e seus derivados (queijos, sorvetes, etc.), pele, pelos e esterco também são visados comercialmente.
Cabras vivem em torno de vinte anos, e sua gestação tem duração média de cinco meses.
Por Mariana Araguaia
Bióloga, especialista em Educação Ambiental
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Cabrito, o mais novo melhor amigo do homem
Francisco quase virou oferenda. Levado para um sítio, agora vive entre cães e se comporta como se fosse um deles
Elenilce Bottari
06/10/2014 - 05:00 / Atualizado em 06/10/2014 - 07:39
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1 Etimologia
2 Características
3 Anatomia e saúde
4 Leite, carne e pele
5 Raças portuguesas
6 Reprodução
7 Ver também
8 Ligações externas
9 Referências
Etimologia
"Cabra" se originou do latim capra[4].
Características
O caprino é um dos menores ruminantes domesticados. As cabras foram um dos primeiros animais a serem domesticados, por volta do ano 7000 a.c. no Oriente Médio, a partir das cabras-selvagens. Talvez a sua resistência natural e capacidade de adaptação a condições extremas tenha chamado a atenção dos povos nómadas da região para este animal e para a possibilidade de o domesticar.[5][6]
Na maioria das raças de caprinos, os dois sexos têm cornos e barba. Os cornos podem ser curvos ou em forma de espiral, mas muitos têm um lado interno afiado. O pelo pode ser comprido ou curto, macio ou áspero, dependendo do habitat e do controle da criação.[5][6]
A cabra fornece couro, carne, leite e, às vezes, estrume e lã (em algumas variedades, como na cabra-angorá). O esgotamento de pastos pelas cabras se tornou, onde não há um manejo adequado dos animais, um problema ambiental em muitas partes do mundo.
O habitat natural dos bodes são as montanhas, geralmente nas zonas temperadas. A alta altitude, aliada aos pulmões desenvolvidos dos bodes e à grossa pelagem que os protege do frio, permite a sobrevivência em um local protegido de qualquer tipo de predador.
As crias — popularmente chamadas de cabritos — nascem após uma gestação de cerca de 150 dias. Têm uma expectativa de vida de cerca de vinte anos e emitem um som chamado de "balido". O substantivo coletivo para grupos de cabras é "fato".[5][6]
Os caprinos recebem diferentes denominações de acordo com seu gênero e fase de vida. Ao nascer, machos e fêmeas são denominados cabriteiros até o fim da fase de lactação. Da fase de lactação à maturidade sexual, são denominados cabritos. A partir da maturidade sexual, as fêmeas são denominadas cabras e os machos, bodes.
Anatomia e saúde
Coração caprino. Em exposição no MAV/USP.
Esqueleto (Capra hircus)
Cabrito
As cabras são consideradas animais pequenos, com variação entre raças que variam de mais de 140 kg para bodes das raças maiores, como a raça boér, a 20 a 27 kg para cabras menores.[7] Em cada raça, diferentes estirpes ou linhas de sangue podem ter diferentes tamanhos. No extremo inferior da escala estão as raças diminutas tais como o pigmeu africano, com 41 a 58 cm de altura.[8]
A maioria das cabras naturalmente têm chifres, a menos que sejam colhidas (ou seja, geneticamente sem corno) ou os chifres tenham sido removidos, tipicamente logo após o nascimento.[9] Houve incidentes de cabras de policarato (tendo até oito chifres), embora esta seja uma raridade genética que se pensa ser herdada. [9]Os chifres são mais tipicamente removidos em rebanhos comerciais de cabras leiteiras para reduzir as lesões.[10]
As cabras são ungulados ruminantes, com um estômago de quatro câmaras que consiste no rúmen, no retículo, no omasum e no abomaso. As fêmeas têm um úbere consistindo de duas tetas.[11] Uma excepção a esta é a cabra boér, que às vezes pode ter até oito tetas. [12][13][14]
Leite, carne e pele
O leite de cabra pode ser contaminado com toxoplasma e infectar humanos pela penetração dos taquizoítos pelas mucosas da boca e faringe, o que leva à toxoplasmose.[15] A carne tem grandes apreciadores. A pele é usada na produção de calçado, vestuário e ainda artigos de decoração.[5][6]
Raças portuguesas
Portugal conta com a presença de 6 raças autóctones de cabras[16]:
Algarvia
Bravia
Preta Montesinho
Charnequeira
Serpentina
Serrana
Reprodução
Em fazendas é muito comum a utilização de artifícios, como a inseminação artificial, para que se obtenha um rebanho com o menor número de indivíduos fisiologicamente deficientes. Com esta seleção artificial é possível se obter uma prole mais resistente a doenças e com porte que torna viável a comercialização de derivados caprinos.
A inseminação artificial ou inseminação intrauterina é uma técnica de reprodução medicamente assistida que consiste na deposição artificial do sêmen nas vias genitais da fêmea.[17] Utiliza-se em casos em que os espermatozoides não conseguem atingir as trompas ou simplesmente por escolha do proprietário do animal. Consiste em transferir, para a cavidade uterina, os espermatozoides previamente recolhidos e processados, com a seleção dos espermatozoides morfologicamente mais normais e móveis.
Além de populações selvagens cruzadas por conta própria com raças importadas de cabras, as primitivas raças britânicas têm sido usadas em cruzamentos seletivos e intencionais de gado por humanos.
A antiga estirpe inglesa, em particular, está entre as bases de algumas raças modernas padronizadas. Por exemplo, o anglo-nubiano popular (chamado frequentemente por Nubian na America do Norte) originou-se na Inglaterra nos anos 1920-1930, resultado de um cruzamento entre as cabras milch inglesas e os bucks importados,[18] incluindo Zariby e Nubian original (africano), da Índia, Rússia e Egito.
Feto caprino.Em exposição no MAV/USP.
Bolsa escrotal de um caprino.
Útero de uma cabra.Em exposição no MAV/USP.
Ver também
Atryn
Domesticação
Seleção artificial
Bode expiatório
Ligações externas
O Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Capra aegagrus hircus
Embrapa caprinos
Capripaulo
Caprinocultura de Corte - Raça Boer
Caprinos
Referências
Cabra (Gênero Capra) - visitado em Outubro de 2016
Cabra e Bode - Site visitado em Outubro de 2016)
Bioenciclopédia - Cabra (em espanhol) - Site visitado em Outubro de 2016
FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.303
«Capra hircus». Consultado em 9 de março de 2012
«Cabra (Gênero Capra)». Consultado em 9 de março de 2012
Taylor, R.E. and Field, T.G., "Growth and Development" Scientific Farm Animal Production: An Introduction to Animal Science, 6th Ed. Prentice-Hall (1999) Upper Saddle River pg 321-324.
Belanger, J & Bredesen, S. T, "Basic Information about Goats" Storey's Guide to Raising Dairy Goats, 2nd ed. Storey Publishing (2010) North Adams, pg 14
American Goat Society:Polled Genetics, americangoatsociety.com.
Smith, Mary C; Sherman, David M. (1994). Goat Medicine. [S.l.: s.n.] ISBN 978-0-8121-1478-2
Taylor, R.E., Scientific Farm Animal Production: An Introduction to Animal Science, 6th ed, Upper Saddle River (Prentice Hall) 1998
Kocourek, Christine (1 de junho de 2011). «Common Myths/Facts about Boer Goats». Floppy Ear Farm. Consultado em 12 de novembro de 2014
Bowman, Gail. «What is a Genetic Flaw in a Boer Goat?». Boer Goats Home. Consultado em 12 de novembro de 2014
«Choosing Your Boer Goat- How Do I Know What to Look For?». Rooster Ridge Boer Goats. Consultado em 12 de novembro de 2014
«TOXOPLASMOSE HUMANA ADQUIRIDA ATRAVÉS DA INGESTÃO DE LEITE DE CABRA» (PDF). Memorial Instituto Oswaldo Cruz. Scielo. 1984. 339 páginas. Consultado em 5 de janeiro de 2012. A contaminação de leite de [...] cabras com Toxoplasma já foi constatada [...]. Apesar dos taquizoitos serem rapidamente destruídos pelo suco gástrico [...] foi demonstrado que pode ocorrer a infecção por via oral através da penetração dessas formas pelas mucosas da boca e faringe [...].
Portaria n.º 55/2015, Diário da República n.º 41/2015, Série I de 2015-02-27.
FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 950.
«Breeds reported by United Kingdom». Domestic Animal Diversity Information System. Food and Agriculture Organization of the United Nations. 2015. "English Goat" and "Nubian & Anglo-Nubian" entries. Consultado em 1 de junho de 2015
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