Enviado por | Tópico |
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Gyl | Publicado: 23/07/2018 12:28 Atualizado: 23/07/2018 22:42 |
Membro de honra
![]() ![]() Usuário desde: 08/08/2009
Localidade: Brasil
Mensagens: 15513
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![]() Na verdade este excesso de consumo e ambições humanas tem causado um dano sem igual na flora e na fauna. Se assim continuarmos o futuro será tenebroso para todo.Temos que entregar um mundo mais rico para a posteridade e não o contrário .
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Enviado por | Tópico |
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nereida | Publicado: 23/07/2018 13:44 Atualizado: 23/07/2018 13:44 |
Colaborador
![]() ![]() Usuário desde: 27/08/2017
Localidade: São Paulo
Mensagens: 1857
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![]() Todo o mal feito ao nosso planeta tem a mão do homem. Infelizmente.
Lindo poema! |
Enviado por | Tópico |
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AntónioFonseca | Publicado: 23/07/2018 22:40 Atualizado: 23/07/2018 22:55 |
Colaborador
![]() ![]() Usuário desde: 31/05/2013
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Mensagens: 1296
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![]() Em boa verdade afirmo, o homem bicho de tanto querer ter o domínio da terra, irá aos poucos por acabar de destruí-la. Quem destrói a natureza, acaba com a existência da vida neste planeta que se tornará numa triste Terra Queimada ofuscada pela lua e um dia poderá vir a ser tarde.
É triste e revoltante, se o homem não arrepiar caminho, o rumo do planeta terra será devastador!! Bom Poema, muito sintético e realista. ![]() |
Enviado por | Tópico |
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Juanito | Publicado: 24/07/2018 08:47 Atualizado: 24/07/2018 08:47 |
Colaborador
![]() ![]() Usuário desde: 26/12/2016
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Mensagens: 3018
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![]() Tudo muda neste mundo: os astros nascem e morrem; más as obras feitas pela mão do homem, muitas vezes, são para o destruir e entristecer.
Parabéns pelo poema estimada poetisa! Um abraço! |
Enviado por | Tópico |
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ElisabettM | Publicado: 07/04/2019 10:37 Atualizado: 07/04/2019 10:37 |
Muito Participativo
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Enviado por | Tópico |
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AntonioCosta | Publicado: 05/05/2020 12:13 Atualizado: 05/05/2020 12:13 |
Super Participativo
![]() ![]() Usuário desde: 02/05/2020
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![]() A TERRA
Também eu quero abrir-te e semear Um grão de poesia no teu seio! Anda tudo a lavrar, Tudo a enterrar centeio, E são horas de eu pôr a germinar A semente dos versos que granjeio. Na seara madura de amanhã Sem fronteiras nem dono, Há de existir a praga da milhã, A volúpia do sono Da papoula vermelha e temporã, E o alegre abandono De uma cigarra vã. Mas das asas que agite, O poema que cante Será graça e limite Do pendão que levante A fé que a tua força ressuscite! Casou-nos Deus, o mito! E cada imagem que me vem É um gomo teu, ou um grito Que eu apenas repito Na melodia que o poema tem. Terra, minha aliada Na criação! Seja fecunda a vessada, Seja à tona do chão, Nada fecundas, nada, Que eu não fermente também de inspiração! E por isso te rasgo de magia E te lanço nos braços a colheita Que hás de parir depois... Poesia desfeita, Fruto maduro de nós dois. Terra, minha mulher! Um amor é o aceno, Outro a quentura que se quer Dentro dum corpo nu, moreno! A charrua das leivas não concebe Uma bolota que não dê carvalhos; A minha, planta orvalhos... Água que a manhã bebe No pudor dos atalhos. Terra, minha canção! Ode de pólo a pólo erguida Pela beleza que não sabe a pão Mas ao gosto da vida! MIGUEL TORGA |