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Rogério Beça | Publicado: 08/06/2020 18:18 Atualizado: 09/06/2020 07:56 |
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Re: Som dissecado
A segunda e terceira estrofes são duma imagem visceral e violenta.
Não que os outros lhe escapem muito, mas têm flores para ajudar, ou o murmúrio. A segundo procura ser sensual, e consegue. Claro que a palavra "...luxúria..." procura-o um pouco, mas todo o resto também o consegue, há muitas tensões e "....tendões...". A terceira tem um momento particular muito feliz, os quatro últimos versos que falam da mudez com uma eloquência dura. Porque falamos de voz e silêncio na primeira estrofe, a mudez é terrível (grande escolha), porque não é um capricho auto-imposto. É um defeito dado pela natureza, tantas vezes tão cruel. Gosto de começos e de recomeços. Adoro re(s). A re(lá está)generação é um mito que admito e procuro. Por isso sou contra a pena de morte, por exemplo. Porque acredito do milagre da mudança e da re(outra vez)abilitação. Ainda que por serem milagres sejam impossíveis. É credo meu. Ainda me estás a dever 2 anos de pérolas como esta. Obrigado irmã\o |
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