🌹 ♥ENCONTRO-TE PERDIDO

As tua prosa podendo ser uma utopia metafórica, é também uma real demonstração de várias realidades de vida, no sofrimento até ao leito da própria morte.
A saúde é um estado de completa harmonia do corpo, da mente e espírito e o ser humano que não sofra de deficiência física e mental, as portas da alma abrem-se, p/os campos floridos da dor.

Força my love na continuação dos teus ótimos poemas e pensamentos.✍️

Maria mas que harmonia de vinho e morte

Gostei

Carpe diem

Tábuas secas de veneno, corpo morto
Dividido ombro que ampara no leito da sua morte

"Para quê preocuparmos-nos com a morte?
A vida tem tantos problemas que temos de resolver primeiro.“

— Confucio

Bom dia IsabelRFonseca, teus versos enredam a vida humana e os seus desdobramentos com muita primazia, parabéns pelo vosso incisivo poema, eu te desejo um iluminado final de semana, MJ.

desde os teus primeiros textos aqui no Luso, que gosto da maneira como escreves, sentimento, paixão, entrega, amar, ser, dor por vezes, mesmo que digas e afirmes que não és poeta, assume ser, porque és.
repara:
"Tear de agulhas que dilaceram
Na luz que destroem as almas"

ou

"Nos farrapos que despedaça, sustento da vida
Coberto de oceanos em estranho errante"

ainda

"Encontro-te perdido sem corpo
Pilares do olhar na memória
Que a sombra te guarda". Poeta, neste caso Poetisa és, poetisa serás
Pessoa escreveu, primeiro estranha-se depois entranha-se, no teu caso a escrita entranha-se sempre em nós.
Está dito
Parabéns Poetisa Isabel
Obrigado
Abraço

Um texto favorito. Parabéns, por vencer esse grupo que fica fazendo comentários entre eles mesmos, formando grupinhos seletivos. Mostra assim que o Luso é lugar de muitos, lugar de diversidade e não de seleção e conluio de amigos que não contribuem, em nada para o crescimento do site.

A morte não é nada para nós, pois, quando existimos,
não existe a morte, e quando existe a morte, não existimos mais.

Epicuro

Amar quem Está tão Próximo da Morte

Esta estação do ano podes vê-la
em mim: folhas caindo ou já caídas;
ramos que o frémito do frio gela;
árvore em ruína, aves despedidas.
E podes ver em mim, crepuscular,
o dia que se extingue sobre o poente,
com a noite sem astros a anunciar
o repouso da morte, gradualmente.
Ou podes ver o lume extraordinário,
morrendo do que vive: a claridade,
deitado sobre o leito mortuário
que é a cinza da sua mocidade.
Eis o que torna o teu amor mais forte:
amar quem está tão próximo da morte.

William Shakespeare

Olá Mami beijinhos