A dúvida nasce, cresce e desperta-me. Instala-se. Belisca-me. Provoca-me. Serei chuva? Serei vento? Serei chuva e vento? Serei sol? Sol e brisa? Serei sol e chuva e vento? Ou serei simplesmente sol e cor, sol e brilho, sol e amor? Eu em tempo de bonança, Uma esperança ao raiar do dia. Faça chuva ou faça sol. Sopre a brisa ou se altere, em ventania. Que importa o tempo se o momento é de sábia calma, Aprendizagem de conforto para a alma? Que importa se o céu se acinzenta, se a voz do firmamento troveja e as nuvens desatam a chorar, se o momento é de cor, sabor e alegria, e eu sei que estou perto de aprender a amar? A dúvida nasce, cresce e domina-me. A dúvida anima-me. Ensina-me. Porque não quero perder o desejo de sonhar.
eu diria, serei tudo e farei o que puder para não deixar de sonhar. serei vento quando o mundo me quiser, serei água e fogo quando a morte me quiser, serei chuva quando a seca, serei sonho quando o amor e amor quando o sonho - dançaremos quando o chão nos faltar e levantar-nos-emos ao terceiro dia mais fortes e saudáveis - seremos tudo e tudo não é muito, é a medida exata do ser inteiro. por mim ainda seria mais, acaso houvesse mais, mas o que podemos ser chega. podemos ser só escuridão e um grande buraco, catatónico, perdido. enfim, tirando isso, um dia recordas as cores e sorris. doutra forma o mundo desaparece. que se há de fazer. ser tudo de bom e lutar sempre até à última gota de sangue. e agora para sorrires ou dares uma gargalhada que faz bem à saúde: o punk jamais poderá morrer senão a vida pára, o mundo pára e um lugar no cemitério é a única esperança. olha, queres ameijoas à bolhão pato? de momento é o que tenho na mesa eheh marineuza... tem uma boa noite, e um bom fim de semana
Em vez de ameijoas à bolhão pato pode ser caldeirada de quitetas (mais conhecidas por conquilhas)? Fico a sonhar e "babar" com a caldeirada de quitetas feita pela minha mãe.