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(Namastibet) | Publicado: 17/12/2021 18:59 Atualizado: 17/12/2021 18:59 |
Subscritor
![]() ![]() Usuário desde: 18/08/2021
Localidade: Azeitão, Setúbal, Portugal
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![]() Não me substituam na realidade A ideia de verdade por base nula, Jamais abdicarei de ser eu próprio, Nunca me vergarei ao opróbrio, ao jugo, Nem ao blindado de guerra, ao genocida. Todas as minhas causas são justas e vivas, Consciência não é uma circunferência, Mais profunda é minha casta, meu mérito E não a desonra, sigo linhas puras, Não substituam realidade por outra, Por outra coisa obscura preta, negra Sem decote, como se fosse arte crua, Carne viva é o meu mote e dura Minha sentença, a morte é regalia Que dou aos vis, aos insignificantes E aos fracos, aos tímidos, a timidez Me irrita até fazer dor nos punhos, Quebro qualquer muro, parto até Uma faca que me vire o gume, Se vir alguém humilhar um outro, Não me troquem a verdade, estou Farto de hipocrisia fútil de "gang" e do "Agir" pra dentro" como quem esboça Um aceno, um gesto, minha glote E traqueia são um exército, uma fauna, Minha fala não mais será humana, Não faço uso de anéis de damas, Sim de espadas e catanas nuas, centenas Puras e escuras, duras aljavas Otomanas ... Jorge Santos (11 Dezembro 2021) https://namastibet.wordpress.com http://namastibetpoems.blogspot.com |
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