E ele disse:
- Que haja o céu!
E assim o foi criado.
Depois, em uma noite deitado sobre a grama,
Olhou-o e viu que faltava algo;
Era só um fundo escuro!
No outro dia, foi ao templo falar com seu amigo,
E este era Marte, o deus romano das guerras:
- Meu amigo, dê-me uma inspiração para tornar bela a noite!
- Coloque luzes brilhantes, como diamantes...
- E o que serão estas?
- Serão uma homenagem aos nossos heróis!
- Sim, e no futuro os homens olharão para o céu
e, desta forma, lembrar-se-ão de seus heróis do passado...
- Chamar-se-ão estrelas!
E assim o foi feito...
Os homens viram e maravilharam-se;
E, imediatamente, levantaram um templo ao seu deus.
No dia seguinte, ao passear pelos campos,
Notou que era só um fundo azul;
Achou-o sem graça...
Refletiu, refletiu, e chegou à conclusão de que
deveriam, os deuses, viver acima dos homens.
De repente, um tremor abateu-se sobre a terra;
Um nevoeiro subiu, levando todo o grande templo para o céu.
Os homens viram o acontecido e choraram, choraram...
E, assim, formaram-se as nuvens e os rios:
Os rios com as lágrimas dos homens
As nuvens com a morada dos deuses;
Elas são a base do grande templo.
Após algum tempo, os deuses se arrependeram;
Queriam viver junto aos homens...
Mas haviam sido esquecidos,
E trocados por um Deus uno e trino.
Então, choraram e choraram...
Assim, surgiram as chuvas.
Hoje, nós conhecemos tudo isso,
Mas não a sua origem.
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Obs.: Esse é o meu primeiro poema, e foi escrito para um concurso de redação no 3º colegial. O tema era a criação de um mito. Não fui classificado.