Subscritor
Usuário desde: 18/08/2021
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 Pinto pra todos vc's
Sem excepção
Somos o que nos fizermos ser, como verdade digna e não como coligação de criação "fabulástica" falsa com a chancela do sem fundamento antagónica da expressão fundamental à necessidade de perfeição, de harmonia e não, nunca, jamais como placebos pseudo guturais e culturais anémicos, provisórios errados e errantes, extravagantes de símios, sapos e de ignorantes sem ética. Somos o que nos fizermos ser, no entanto somos responsáveis por aquilo que somamos, do bom e do mau, contando ou não contando com as emoções que nos premeiam e nos impermeabilizam também e o equilíbrio cívico de entendimento físico, espontâneo e exponente, sem sufrágio. Esquecemo-nos da imperfeição causal orgânica e não casual e titânica, de que somos feitos como consequência do simples e frágil crer, de ar e nada, de admitir inexoravelmente que tudo é confeito e contrafeito, de mentira fácil e gentalha feia. Somos o que nos fizermos ser e o que nos aperfeiçoámos a fazer, o que nos fundou estimular-nos-á talvez à excelência, em maior ou menos grau de afeição/rejeição mimética ou à simples eficiência volumétrica e enganosa, maquilhada para parecer casta, inviolada e inviolável. Há quem morra e há quem mate por inveja, por ciúme da felicidade alheia ou por desejar ter como outro ou outros, facilidade de dizer de falar em lugar de bramir palavrões e chavões gastos, não sabem do sofrimento que algumas frases custam, de quantos cabelos do peito se arrancam, da dor que as palavras doem ao parir, das noites sem dormir, das paredes riscadas em dizeres, da loucura que é escrever coisas poucas, feridas de morte, dos anos de vida que sirvo num cálice do meu próprio sangue com a minha saliva, da cicuta que bebi por vontade minha, da morte que me antecipa por esgotamento, da fragilidade com que me fico depois do julgamento publico, de me esvaziar de tudo quanto penso e quanto tenho dito pouco fica além de uma carcaça vazia que nem o dito fingimento poético auxilia. "Eu não tenho paredes. Só tenho horizontes" escreveu Mário Quintana, nisto que escrevo também não há limites de preço, muros ou peias, o que digo não pode ser despoletado em mais que muitas outras direcções ou considerado um ataque pessoal a alguém nem a ninguém em particular, mas simplesmente expressão incondicional de liberdade de reflexão e de pensamento, de escrita (...)
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