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O livro da estupidez em x-actos - Acto 17

 
Alma inquieta que me aperta o peito
Sangra-me de todos nossos desejos
E faz-me sombra do tempo esquecido
Alma inquieta desse olhar imperfeito
Que me lês os momentos em latejos
Dá-me da vida o descanso merecido

Rua escura nua e pura onde me chamas
Pelo nome que te deu tua mãe e teu pai
E que descalça te tropeça no empedrado
Dorme ao relento num chão em chamas
E ali vai ela perdida sem saber onde cai
Mas chora e ainda chora o seu passado

Trespassa a espada aquele solitário vulto
Que se arrasta pesaroso em lado nenhum
Quando só a lua fria e cinzenta lhe dá luz
Seus olhos negros encerram cego tumulto
Os passos calados vão acolá, um por um
A reclamar o espaço vazio que nos seduz

A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma

 
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Alemtagus
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Gosto-te para o Alemtagus
Pó
belofeio belofeio feiobelo feiobelo...
... e um verso cachimbo de água
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Enviado por Tópico
HorrorisCausa
Publicado: 31/05/2023 19:16  Atualizado: 31/05/2023 19:16
Luso de Ouro III
Usuário desde: 15/02/2007
Localidade: Porto
Mensagens: 3271
 Re: O livro da estupidez em 100 actos - Acto 17 p/ olá AlemtagusAlemtagus
olá Alemtagus

já te disse que aprecio tua escrita? não ? sim?
se não?! afirmo.
se sim?! confirmo

então este escrito enche.me todas as medidas:

sombrio (q.b)
enigmático como eu gosto
roça o gótico entre a ténua linha que é a vida e a morte , meu estado sempre latente....perfeito.

....e está dito, ou talvez

atenciosamente
HC

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