Que dia, que raio, que merda?
Que vida, caralho, que porra?
Não se endireita, olha, que perda!,
Perdi a festa?... o suor não jorra?...
É da cabeça, uau, que gozo!
É da cabeça, pois é, é dura;
Tão dura que tão vergonhoso
Tanto bate o sangue e nem fura.
Que merda, que pena, que vergonha,
Que perda, pequena, não faz troça,
Eu me esforço, não me venhas com ronha,
Não vês que este peso me dá coça.
Sou mole, sou fraco, queres músculos?
Não queres que eu tenha algum cérebro?
Tu não és flor, porra, és só musgo...
Não vês o dentro... oh cliché, tão célebre.
Marinho de Pina
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[size=small]Se te comentei, subentenda-se que gostei do texto, logo não preciso dizer que gostei.
Se não te comentei, possívelmente não te li, ou então não sei dizer nada sobre...