Sem mais palavras
Digo eu que escrevo Nas quatro folhas de um trevo Um premonição de sorte... E quase me atrevo, Nu...

tiradas de amor
dei uma dentada naquela dentada que me lançaste armada de dentes a ranger incisiva e a doer num ...

O meu sono por um cravo
Durmo, dorme-me o prumo encostado aos dentes de um cão cravados na carne que me cai no chão. O p...

Balada das letras inspiradas que fogem ao papel e à memória
Soube pelas canções do espelho que era como era, novo e velho, de pranto e espera ditos em lados ...

O artista deu o peito às palmas
O artista deu o peito às palmas quando se levantou da vénia num sentir agradecido, natural da pro...

Pequeno poema triste
Há mortes que mais valia serem-no, Deserções que, se têm sentido, perdem-no E formas de estar que...

Aurora, mulher doce
A noite está alta mordida de agoiros e augurios enquanto se dorme a falta numa calma fresca e jus...

A mão e a mão e a solidão
A solidão de uma mão encosta-se à de outra e perde-se da razão de ser fechada tão só. Presa a um ...

Inocência, a puta
Vestida de nua, toda crua, toda tão crua, caiu por desamparo ao lado de uma cama de fina trama e ...

25ª foto – Sem retorno (uma história velha e imoral)
Ligou a webcam e mostrou tudo... tudo. Mostrou tanto que quase mostrou as tripas. Viu-se tudo e ...