Uma vida fora do tempo
Sentado à beira da lareira observo atentamente o crepitar das chamas, o cheiro das brasas vivas, trazem-me lembranças de UMA VIDA DISTANTE. Dou-me inteiro enquanto suavemente minha alma desliza para fora de seu templo carnal.
De repente, sinto minhas pernas congelarem, respiro profundamente e me permito levar sem destino. Aos poucos, vou me percebendo caminhando à noite em uma floresta coberta por neve, a caminhada é difícil e o frio de tão intenso chega a congelar os “ossos”. Vejo meu corpo protegido por vestimentas rudimentares elaboradas com peles de animais, depois da caminhada chego a uma cabana construída com grosas toras de madeira, lá dentro a outra lareira onde a chama traz a moradia o calor necessário a vida.
Tudo me é muito familiar, meu coração acelera ao perceber uma figura feminina de costas para mim, chego a sentir o seu doce e delicado perfume, uma tormenta de fortíssimas emoções invade minha alma. Ela se vira para mim evidenciando um largo sorriso enquanto todo o ambiente inunda-se da alegria de nosso encontro.
Tudo gira mudando rapidamente o cenário, agora do lado de fora da cabana não há neve, olhando o céu vejo uma “chuva de estrelas” que não tocam a terra. Em meio à magia do momento a mulher dá à luz uma criança, há muito sangue, forças ocultas tentam arrebatar a criança, porém minha presença é suficiente para contê-las.
Observo minhas mãos ensanguentadas, pois havia realizado o parto, o alívio estampado nos olhos da mulher demonstrava que tudo tinha dado certo. Não consigo reter nada, novamente tudo se esvai como fumaça ao vento, deixando forte no peito um gostinho de “quero mais”.
Vivendo como um sonho dentro de outro sonho, o tempo passa e me vejo sentado em um sofá vermelho olhando a chama.
Estou só, restou no coração uma pontinha de mágoa.
Como observador que sou de mim mesmo nesta cena, busco enviar para aquele momento da minha vida, a energia do amor, tanto para quem está só diante da chama, quanto para quem havia partido.
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Um ver de si
O espelho reflete apenas o outro
Num pequeno ver de si
No peito há o ego
Num grande sonho de Deus
No pequeno vejo o outro
No grande vejo eu
Ao perceber-me
Digo, sou humano
No humano deposito
Todas as mazelas
De propósito
Isentando minha alma
Entre dois mundos
Transita o ser
Alguns sonham
Apenas crescer
Ridículo
Ridicularizar é a moda contemporânea de se ocultar a verdade.
Uma arma muito eficiente, que afasta a grande maioria das massas populacionais do que de fato se quer ocultar.
No mar da nossa eternidade
“No mar da nossa eternidade (eu e ela) repousa uma vivência construída na chama ardente do amor tolerante e iluminado, que ultrapassa as ondas do tempo com força redobrada rumo a esferas ascendentes. Quando descansamos alcançamos as estrelas.”
Os pestilentos
Os pestilentos sâo feios e horripilantes com caras de maus, suas dentaduras podres exalam enxofre e todos os mortais deles falam mau. Contudo, o grau de feiura de um mostro nem de longe é padrão para equivalência do que dentro do homem habita. Todo humano sem exceção e em sua plena pestilência é uma aberração nata, por pura misericórdia desconhecem a própria feiura. Sobre ele tem o peso de milhões de vidas que ceifou impiedosamente. Hoje estes mesmos humanos oram por misericórdia para suas dores e sofrimentos. Cara de piedade não faz frente a lei: Amai vossos inimigos. O humano por decreto da lei encarna no corpo do inimigo e vise e versa. Inimigo íntimo é um conceito de grande clareza. Na terra só existe 1 direito divino dado ao homem pela lei, a clareza, caso ele a peça sem arrogância. Gradear o mostro pestilento não resolve, matá-lo é fora de cogitação, amá-lo é a solução.
Ditado popular
Em terra de cego quem tem um olho tem que ajudar os outros, mas não será compreendido.
Imagem mera ilustração
Essa tal felicidade
Sendo a felicidade um estado natural do espírito, toda a busca humana seria por aflorar o mesmo em meio à realidade material. Sendo a visão do espírito a unicidade, não se pode conceber a felicidade como uma busca pessoal a deleite dos sentidos humanos. Assim a comando do ego o ser humano na terra vivencia a dor como redirecionamento. Toda busca com foco na própria alma aproxima o ser do seu estado natural de felicidade, que é uma comunhão cósmica. Este sentir tem seu grau de intensidade aferido pela constância de foco e descentralização do ego tão arraigado a si mesmo e a materialidade. Torna-se assim o ser humano tão contraditório, por ser a nave onde navega a alma, que esforça-se a compreender a si mesma em nível espiritual e terrestre.
Da qualidade do amor
A vida não da segurança para nada, cabe a nos correr os riscos rumo a nossos sonhos e projetos. Haverá momentos de frustração e tristeza, por tudo que veremos correr rio abaixo. Contudo, nossas vitórias virão recheadas de pura alegria e felicidade, por estes momentos valem os riscos, desde é claro, que não cause dor e sofrimento a outro ser. Quem não ousa correr riscos vive da repetição de coisas mecânicas e não agrega valor a sua existência. Trazer as boas coisas que não existem no mundo é dever de toda alma iluminada pelas vertentes divinas. Sidney e Aparecida não existiam como casal, assim, ousei conquistá-la (deu trabalho kkkk) e casar-me com ela. Ousei apesar de todos os meus medos e inseguranças diante este novo desafio. Vieram frutos desta união dois lindos diamantes, cada um raro em seu brilho e beleza, que passaram a aquecer ainda mais nossos corações. A família, base da sociedade estava então constituída. Houve perdas e ganhos, muitas alegrias, muitas tristezas. Outra luz chega em meio a momentos de superação para iluminar nossas vidas, agrega tudo dentro de si e nos trás mais calor e alegria. Surgem novos desafios a impelir-nos a novas vitórias e realizações, sempre mirando trazer a existência o que não existe. Sabe o que realmente importa em uma família? É a qualidade do amor entre os seus membros, esta se refina ao longo do tempo e não decai, cresce de vela a fogueira e desta a luz de estrela e desta a Deus.
A páscoa é um ritual da cabala negra
A páscoa nasceu em Israel, com o povo comemorando um suposto "êxodo do Egito".
Então os Hebreus começaram a comemorar o sofrimento que os teria levado a liberdade. Para agradar a Deus matavam um cordeiro em oferta na páscoa, uma espécie de pagamento pela liberdade. Assim na páscoa Hebraica alguém tinha de morrer para haver libertação e permaneceu desta forma durante séculos até a vinda de Jesus, que não via sentido nisso. Jesus passou a demonstrar que Deus não exigia a morte de nenhum ser como forma de reverência por habitar dentro de todas as coisas. Conforme a luz do Mestre se expandia as pessoas iam despertando para as verdades adormecidas dentro delas. Por ser de elevada frequência Jesus era intocável pelas forças sem luz. Desta forma a mensagem é de que ele não morreu na cruz, como a maioria aprendeu desde criancinha. A verdade liberta, já a mentira escraviza e perpetua a dor e sofrimento que não existiu. Naquela época era comum as pessoas serem crucificadas todos os dias, mas este não foi o caso de Deus, que se fez carne em Jesus e entre nós habitou buscando a solução de um impasse cósmico. Não temam interiorizar isso. Os escuros (seres sem luz) são os criadores da morte de Deus e inseriram isso em nossas memórias celulares (manipulação genética). Aqueles que sabem acessar a memória celular, apenas veem uma memória montada, mas que absolutamente, não é verdadeira. Na páscoa se prossegue a programação do sofrimento gerando mais sofrimento, contudo, aqueles que verdadeiramente buscam a Luz, já nela vivem.
Caminhos do amor
Chega até a ser um consenso entre os filósofos: O amor primeiro passa pelo corpo, chega a beleza interior e alcança a iluminação. Assim, qual seria o estágio do amor que em teu peito habita? A quarta hipótese é o naufrágio.