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Poemas, frases e mensagens de Almamater

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de Almamater

confiança...

 
 
...

.. no toque simples
inesperado

o sentimento natural
sem pecado
do que tinha de ser
desenhado nos olhares
[antes já]
silenciosos do desejo

o ser tua
no inverso da possibilidade

o teu toque como posse e entrega.
apenas.

poderia escrever textos até ao fim de mim, só, sobre esse toque.
 
confiança...

lembras-te...

 
 
e esse meu sorriso,
[diz-me,]
de onde foi que o tiraste
que te queimou
como o olhar tímido
desviado
que não eras tu
não era a tua força quente
não era nada de ti
que eu procurava

porque, em mim,
eras já tu todo
a tua voz
o saber que estavas
sem que me interessasse onde

com o teu gosto,
de que eu sempre soube

desafio oferecido
que um dia eu vesti

[saiu suave, este texto,
num ranger de dentes]

talvez amanhã eu o expire.
 
lembras-te...

erros. I.

 
 
que o tempo faz doer
que o futuro previa de arrependimento.

um não. um passo atrás. sem medos.

erros.

e silêncios...
numa almofada partilhada com o vazio.
 
erros. I.

chegou-me...

 
 
disfarçado num sorriso
subido a um canto

num olhar
desabituado

o rosto em trilhos
pela vida

soltei o abraço
dei os beijos.

e cheguei-lhe.

[quanta saudade!]
 
chegou-me...

sem sentido [talvez]

 
 
... talvez fosse pouco o que fosse.

[ou nada...]

talvez ao ouvido
no olhar
na Alma ou nos sentidos.
talvez.

mas saberia sempre o que era
como sempre foi.

o olhar como abrigo de memórias
e sentimentos.

e não,
não digas nada.
o segredo está no silêncio.

é mais o que sabemos do outro.
do vivido no Tempo.
 
sem sentido [talvez]

tu, de céus criador

 
tu, de céus criador
 
Brooke Shaden

cada manhã de todas, de olhar aberto, desenhavas céus na minha Alma. Todos meus, como os Sorrisos tardios no entardecer da Vida.

[ e sempre, nós,
o olhar, inerte, escutando o coração do outro.
 
tu, de céus criador

erros. II.

 
 
[de quantos erros é feita uma vida sem erros?]
 
erros. II.

ironia e destino.

 
 
do tempo em que era nuvem...

um dia partiu-se e nunca mais encontrei o Céu.
 
ironia e destino.

l'autre

 
 
**
conheces bem os meus silêncios.
os do meu olhar

aqueles que me ofereciam em pele, só eu
a da pureza, sem mágoa, a que acreditava.

calada toda, eu gritava, confiante.
e tu sabias, tudo, de mim toda.

e Deus, como era bom!
 
l'autre

Tango de nós.

 
 
apenas o silêncio dizia que sim.

e a proximidade encoberta
o flanco
discreto
as mãos em procura
o olhar que resumia todo o desejo.

e nós imóveis, o flanco subtil prometendo carícias, silencioso. ousado o tato, o toque no limiar do proibido. o limite.

e todo o silêncio num grito
sem dor.
 
Tango de nós.

cores

 
 
dizeres-me,

com as minhas cores vestida, assim, qual
reflexo dos meus olhos

pensamentos, assim, nos sorrisos
de tão leve, tão natural

que pareces eu
não como eu
mas eu

por dentro e por fora
dizes-me e eu oiço-me

de Alma e coração,
a pertença.
 
cores

o calor do silêncio.

 
 
o toque quente do silêncio

vestia-me
desembrulhando-me a Alma

[Alma
era o meu nome no silêncio dos teus lábios
ao vento

tocando-me e despindo-me
não sei se ainda Alma se já corpo

poderia escrever textos até ao fim de mim, só, sobre esse toque.
 
o calor do silêncio.

o teu inverno.

 
o teu inverno.
 
Stock

expulsei a chuva.

paredes fora,
sinto-a escorrer,
pelos vidros,
pela rua,
--- a minha alma limpa à sua passagem.

sei que o sol chegará, ali, naquela parede,
onde o caixilho de ti deixou o recorte amarelado de um "para sempre" quebrado.

de meu, resta o aroma prometido da chuva que me arrefece os pés.
 
o teu inverno.

de novo.

 
de novo.
 
Vicente Romero

[encontrei-te à hora da torrada.
senti o granito do rosto adoçando-se com o meu olhar, fixando o meu chá.

em sílabas simétricas alongaste-te no meu sorriso e fiquei para ti.

para ti, a espera.
porque só vejo o que quero e embalo o que me faz sentir]
 
de novo.

sensibilidades, enquanto aguardo as palavras

 
 
 
sensibilidades, enquanto aguardo as palavras

incontornáveis

 
incontornáveis
 
Vadim Stein

não to escondo.

dói-me cada recusa como parte de mim que se perdeu.

sem nunca o teres sabido.
 
incontornáveis

pensamento.

 
pensamento.
 
Victoria Ivanova

[as recusas.
são momentos de lucidez que apetece recusar]
 
pensamento.