NO ACME, Á PEQUENA MORTE.

Data 23/09/2009 03:42:13 | Tópico: Poemas -> Introspecção

Refaço-me no fascínio da cerimônia que me eleva... vai do coração ao que me ilumina a pupila em sintonia de feixes sensíveis emaranhados em minha anatomia, no mar de fina sensação que me percorre a tez em arrepios.
È o arroubo a emergir do ato uno, ou mutuo na excitação do toque, a percorrer os caminhos d’alma, na felicidade, que em mim habita.
Na completa devassidão do entusiasmo emocional que solta os laços que me prendem a exata consciência. Num instante do abandono d’alma ao corpo inerte no finito gozo da pequena morte.
Lufague



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=100048