Escombros de poeta

Data 23/09/2009 21:18:36 | Tópico: Poemas

Árido do seu caminhar
entre a dor de não chegar
e a nostalgia do partir
anda o poeta perdido
iludido, neste seu mundo, urdido.
E no cântico derrama a lágrima
por sentir-se emotivo
sofre, sorri e ergue o rosto
porque está vivo.

Descreve as ignomínias
de punho cerrado
e com o olhar dependurado
despede-se de cada palavra
que liberta
e nas mutações
alegremente recebidas
festeja com sabedoria
e descreve-o para todos.

Entre estados de alma
que alimentam o seu subsistir
é nas margens do infinito
que o poeta reside.



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