Dedicatórias poéticas - No feminino

Data 23/09/2009 21:28:21 | Tópico: Poemas -> Dedicatória

À passagem do meu 1º aniversário de usuário do Luso-Poemas, aqui fica um pequeno poema para os diversos usuários que para mim, por isto ou por aquilo, são referência…
(Certamente faltarão alguns nomes, mas não levem a mal estão todas no meu coração. Em breve será elaborada a vertente masculina...)


Para Luísa Simões Martins:

Para além da tua doçura
E do sorriso que irradias
Se eleva tua tez madura
No seio que nos aninha
Desde sempre saberias
Ser a minha ilustre raínha

Para a Lurdes Dias (Cleo):

Nesta sede que me fecunda o ser
A dádiva permanentemente exultada
Sinónimo de embriaguez poético
Na razão simples de se ter
O poder da escrita retratada
Na beleza, construção e sentido ético…

Para Margarete da Silva:

ontem estavas na casa que já não sentes. imbróglio da vida não futura mas presente. numa cor que se não vê mas sente. ontem eras tu que permanecias ausente. hoje tarda o caminhar inconsequente. mas tu conseguirás alcançar o que ambicionas. talvez o inexistente. certamente.

Para Vera Sousa Silva:

Abre-se a porta forte
Ao fundo a palavra espreita
Farás uso dela da forma perfeita
Não te intimidas com sequelas
E mesmo na versão mais torta
Escreves da poesia mais bela

Para Sandra Nóbrega (Fly):

No proveito de uma dança
Se enternece uma flor
E mesmo no olhar da criança
Se estabelece seu amor

Para Helen De Rose:

Do outro lado do Atlântico
me surgiu um coração;
e o Ser Poeta romântico
apareceu na tua mão!...

Para (Re)velata:

Rasgam-se palavras
Portentos
Significados de arremesso
Surgem novos alentos
Na escrita que abafas
A leitura que mereço

Para Nanda:

Senhora de belos actos
e da escrita da consciência;
revela por grandes factos
toda a sua envolvência!...

Para Vóny Ferreira:

Por mais termos que procure
Numa azáfama de busca
Não encontro a palavra certa
Que de algum modo segure
A genuína forma aberta
Que na sua escrita se rebusca

Para Magda Pais (Pedra Filosofal):

Conhecendo-te pessoalmente, pelas vezes que nos cruzámos nos mais diversos momentos em que a escrita era o factor primordial, para o efeito. E pelos caminhos que pela “net” abraçamos, só tenho a considerar-te uma pessoa (mulher) que muito admiro e estimo.

Para Cristina Pinheiro Moita (Mim):

Um sorriso
A alegria
A felicidade
O que é preciso
Na magia
E na verdade

Obrigado prima!

Para Célia CC:

É reconfortante conhecer uma senhora assim!…
Saber do seu caminho.
Conhecer o seu semblante.
E depois,
ir lendo o seu destino…

Para Antónia Ruivo (alentejana):

Destas terras alentejanas
Das searas do meu sentir
Se escuta o cantar das aves
E se vislumbra o horizonte
As palavras se fazem surgir
Dentro de casa ou no monte

Para Núria (Princesa_do_Bosque):

Mia o doce gato
Ladra o dócil cão
Eis o simples facto
De escrever com emoção

Um grande beijinho…

Para Ibernise:

Poetisa de grande valor
E de enormes opiniões
Reconhecida sem favor
E sem quaisquer sugestões

Para Conceição Bernardino (B):

Socialmente perfeito
Seu registo na escrita
No amor a seu jeito
A poesia se agita

Para (Saozinha):

Mesmo lá longe nos informa
Pela doçura das palavras
No contexto que é o seu
Não regista qualquer norma
Seu coração grandioso
Se refere porque valeu

Para Fátima Santos (Haeremai):

Não omitindo a cor
Na igualdade
Ou na diferença
Nos escreve com amor
Entre a tristeza e felicidade
Sempre com a mesma Valença

Beijo azul….

Para Dolores Marques:

Neste Luso que lá vai
Desde os tempos de lá
Um entra e outro sai
No tu cá e no tu lá

Para Ana Coelho:

A amizade não se vende
Nem tão pouco se procura
Simplesmente se sente
Eis porque sua escrita tende
A enlevar com doçura
A todo que lê-la tente

Para Vanda Paz:

Não encontro sementeira
Nem bago que fermente
Sua presença conselheira
Tornou-se premente

Para Márcia Oliveira:

Um carinho sem limites
desde a primeira hora…

Para Glória Salles:

Uma companhia assídua
Nos versos que fui escrevendo
É com tristeza que registo
Seu desiderato actual
Pelo sofrimento que vai tendo…

Para Cristina Araújo (Morethanwords):

Que as palavras sejam, sempre, mais do que meras palavras.
Que elas nos façam ouvir o que não conseguimos ouvir da fala.
Que a surdez de escutar as palavras não apoquente seu discernir.

Para Vânia Lopez:

Nesse retrato profundo
Onde coloco meu poema
Lá elaboro meu mundo
Escolhendo sempre o tema

Para Anamar:

Vejo o tempo desenrolar
Nas dúvidas do meu caminho
Por onde possa festejar
Com as palavras do vinho



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