Homem do meu poema II

Data 24/09/2009 17:14:52 | Tópico: Poemas

porque és meu Amante poema
Porque és poema despido sentido
na surpresa de um instante
elevado ao máximo expoente da minha existência
que não compreendo.

Vestes mantos brancos
como qualquer paradoxo: Arlequim de açucenas,
ou auspiciosa pele que se multiplica
nos versos que te escrevo.

Porque te leio aspirando sílabas ideias,
num turbilhão voraz de insinuados gestos
que desenham metáforas perdidas
em pleno espectro de um poema por fazer

E dou comigo a iluminar versos possuídos
sem o dom da palavra.
A Vaticinar vertigens
retesando negros signos.

Quem poderia elevar-me ao lugar onde brota a luz secreta
se não tu
Já que sou anjo diabo de mim mesma,
um traço ou uma quimera de tão esquiva amante
Sendo Tu, meu Amante Poema/Homem do meu poema?



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