INDIGENTE

Data 25/09/2009 20:10:45 | Tópico: Poemas



Indigente pobre coitado
Já foi rico, de todos era amigo
Mas ficou desgraçado
Já teve uma mansão,
Tinha agora uma caixa de cartão
Passou a ser um sem-abrigo
A viver na rua, foi abandonado
Foi companheiro da solidão
Culpa do casino? Da boémia? Ou foi castigo?
O seu jogo da vida, foi mal jogado
As mágoas afogou-as na bebida
E numa noite gelada de inverno
Não lhe resistiu o coração
Aí terminou a sua corrida
Terá ido para o céu? ou para o inferno?
Não sei!
Mas foi na caixa de cartão, sua guarida
Que o pobre, indigente enfermo
Terminou a sua vida.


Animarolim . 2009



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=100415