CORJA DE POETAS

Data 26/09/2009 14:15:23 | Tópico: Poemas -> Introspecção

Todo poeta é façante, todo poeta é um simulador, de palavras ilusórias, de emoções estudadas.
Poetas são ditadores, são coitadinhos malvados, são virus sem cura; mortais afiados; assassinos calados; observadores.
Poetas entorpecentes, entorpecidos, drogados, lúcidos mercenários.
Poestas feitos do pó, do veneno. Todo poeta é um sinal vermelho de proibido, de cuidado, cautéla, de sangue machucado, derramado.
Todo poeta é uma grande armação, uma trama, um chôro, um velório, um abandono...
os poetas amaciam, comem, sujam e cospem fora. Os poetas são atêus, são loucos, sãos libetinos, sãos amores destrutiveis.

Porém, Eu!
Nunca soube no que me trasnformei.




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