Instante Pactual

Data 23/06/2007 18:42:53 | Tópico: Poemas

Que agonia se pressente
Nos objetos da quadra escura
Onde o jogo da luxúria
Invade uma alma totalmente ausente

Em cada toque , um atrito
Queimando qualquer sutileza
E no reino da primitiva aspereza
A alma engole o grito

Na culminância isolada do tempo
Do insensível predador egoísta
A inútil alma é violada ao relento

Do olhar perdido ao buscar a página
Na quadra tudo se animiza
A chuva fria mistura-se à lágrima
E a alma inexistente batiza.



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