hás-de-te sempre ter de cabeça a crescer que a te dizer gostares de ti a perder não adianta insistir ser quando tens de saber que presenteares-te será ter nectar de flores a beber e poção mágica de amor é crer que o dia chegará com prazer feito p’ra ti ou p’ra mim à correr ficares-te-ás no amor a morrer agora amas-te só a ti sem quereres-te
hás-de-te sempre ver de pestanas a crescer espetos e picos no querer sempre que ousares-te surdo ser de mim pintares-te de conhecer ficares-te melância como sorvete a lamber olhares-te e servires-te se te souber longos braços e laços ver dentro dum chafariz a olhares-te matriz de uma só vez p’ro que tu do tu de ti te diz
hás-de-te sempre sentir picos e pelos a crescer nos ouvidos p’ra ouvires-te de mim lembrares-te daquilo que nunca fiz e quando não souberes-te a ti poderes-te chamar por mim porque tudo a ti diz retirar-te o que num dia a ti ousaste-te tirar de mim sem pedires-te quiseres-te matares-te
|