Acolhendo a utopia

Data 22/10/2009 11:59:29 | Tópico: Poemas

Deixo pernoitar a utopia
no ermo do meu peito.
Num lampejo,
trago uma coberta bordada
de palavras mágicas
que me aquecem os seios,
fazendo-os enrijecer
ao toque da palavra desejo.
Deixo-lhe flores sobre a mesa,
rosas de um vermelho desbotado
como os meus lábios,
que se alisam quando se provocam,
beijando o ar quente que passa
e deleitando-se com o prazer
do momento.
Abro uma garrafa do melhor vinho,
na esperança de me embriagar
junto da fantasia que me enlouquece,
até que a noite caía
e com ela as minhas ilusões.

(reeditado http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=54973)



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