Tempo de jogar

Data 30/10/2009 08:24:38 | Tópico: Poemas

Jogo o baralho do Tempo
Entre rotundas e cruzamentos
Não vejo a noite como mãe
Nem madrasta a vida.
Jogo o Sol ao seu nascer
Jogo o Sol ao teu merecer
E continuo a ver o sorriso
Como parte integrante do todo
A que tu me preenches.

Jogo a Roda em seu tempo
E colho os ditos que me iludes
Separo o joio da verdade
E aguardo o Justo manifestar.
Jogo e jogo o que o coração me diz
E espero que o Destino se revela
Mas as portas estão trancadas
O Porteiro não larga as chaves
Não permitindo os Amantes
Verem a Esperança
Que se encontra ao virar da esquina
Num mundo tremendamente grande e vasto.


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