Ira

Data 01/11/2009 19:18:11 | Tópico: Poemas

A ti o amor,
cavalo sem freio dentro do meu sangue,
colérica ilusão que com se vinga o tempo,
o sentir de ferro que me rasga a carne.

A ti, o índice mórbido que enumera culpas,
espinho do mal fincado nos meus olhos,
ira que lacera os sonhos dos teus anjos.

Outorgo a todas as coisas o peso da tua sombra
e frequento-a como um criminoso à contravenção,
íntima da fúria que alucina os fracos.



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