
impressão
Data 03/11/2009 21:28:21 | Tópico: Poemas
| Acordei com uma sensação de claustrofobia, senti-me morto só de ouvir o coração bater num corpo estranho. Abri então os olhos e neles vi a História repetir-se, velhas batalhas travadas na planície humana neste simples traço, vejo eu agora o que não vi na altura, um primeiro nascer do sol capaz de escurecer a escuridão. Mentes humanas trespassam o frágil vidro do cubículo em que estou sentado, um mar de flores lá fora, ar, cheiro e paladar, e eu aqui no sebo, na gordura social, estamos em sentido devido. Compaixão? Não, um supérfluo compreender do que está para acontecer. A capa envolve a miséria como um bébé chorão chora por atenção, um sinal vermelho encontrei eu, ao ver passar o dia impressão.
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