impressão claustrofóbica

Data 06/11/2009 13:11:16 | Tópico: Poemas



...campos de fenos e as ruas vazias atentam a memória pesada do carregado e da pedra ílhava.espreitam ao céu uma convulsao, demora e humana.encontraste o quarto e nele estás encerrada.mordes a lingua e por isso o bébé chora.cora criança e chora que receberás desta boca um gesto eterno, terno.porque falas tambem do jardim ,sabes que sao flores artificiais que lá vivem.e o eflúvio social dá-te nauseas.tenho o presentimento que enganas a felicidade quando passo a mao pelos teus cabelos.sao leves as minhas maos ,os pensamentos ,esses sim, estao demasiado pesados.tal como o corpo que por aqui anda.enganadíssimo.é verdade -limparam-te as gotas de àgua, a face.por onde anda agora o tempo ,no fundo da ferida que arde e se esconde.é noite, uma nesga mental assobia os carris do metro.levanta-te e caminha. -e por hoje és tua.minha és, impressao claustrofóbica.


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=105949