[Que Saibam Todos Os Ventos]
Resquícios de nadas Esvoaçantes como o vento caótico do destino Que ainda povoa medos e sonhos Pesadelos que [re]nascem no vento Que passa a murmurar nas folhas que farfalham.
Dor e silêncio Névoas e trilhas [In]suficientes formas de tentar modelar o [in]decifrável Saudade no olhar que se traduz em prantos Que vertem como fragmentos do meu Eu não encontrado.
Que saibam todos os ventos!
Blasfêmia benta de minhas trevas Que cintila ao luar Que ressuscita lenta e fria de sonhos mortos Que exala aromas [re]torcidos do desencanto.
Diferentes notas e tons em tempos diversos Esboço de vida traçado em rascunhos sem formas [Algo que insiste em existir] Indivisível forma que envolve os [meus] devaneios Em que a minha essência possibilita ser!
p.s
[I.n.t.e.s.a.m.e.n.t.e]
ઇઉ
*Por Ro *Aos 19 dias outubro de 2009. *Gritando a todos os ventos *[Dor e essência] *Ressuscitando sonhos mortos *[Ou não!]
[ ♥______omnia vincit amor ¿ ? ]
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