ciclo de Krebs

Data 12/11/2009 14:32:50 | Tópico: Sonetos

E porque ando meio amargo
como a borra granulosa de café
que peço em vez de curto, largo,
só saem palavras mortas, sem fé.

Fujo do tempo em movimento
para esperar, no momento parado,
parado de sorrisos e ressentimento.
Escrevo sombras no teclado.

Tenho lembranças para deitar fora,
mas faltam-me braços para o fazer.
E uma resistência que me devora.

Falta-me falta um açúcar qualquer,
que se atrasa, que se demora.
Um ar novo e energia para me mover.



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