.46.

Data 12/11/2009 18:36:17 | Tópico: Textos


roubaram ao céu a noite, meteram-na toda bem entolhada dentro de mim, ocuparam-na de mim, ou a mim dela, e agora não sei que fazer às duas. respiro pausadamente, como quem bebe das folhas o sustento último da vida, como se a vida fosse a última, ou como se no ultimato de tudo o que se sustém irrespirável, se pudesse desenhar a árvore que suporta a folha.



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=106818