Amor Perdido

Data 12/11/2009 20:52:40 | Tópico: Poemas

Quanto ao meu outono
Folhas secas repousam
Na opacidade do chão

Frutos de amores perdidos
Brotam com gosto amargo
Na boca daqueles que os provam

Infelicidade do acaso
Que por falta de compaixão
Envolveu com seu abraço
A alma de um simples poeta

Já não havia mais cor
Breve como segundos
Aos olhos comuns
Desfez-se o mistério
Em um rio de águas mansas

Do meu vale
O quintal entrega-se
Às sombras vorazes
Lançadas por mãos insensíveis

Meu tempo acabou
Nada é eterno
Eterno apenas o Nada...






Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=106837