Abrigo

Data 22/11/2009 17:48:45 | Tópico: Sonetos

Abrigo

Qual um fantasma que se escondia
Atrás duma pintura de natureza morta
Eu fui até à sua casa num certo dia
Para pedir abrigo, bati em sua porta

Era um dia de inverno que frio fazia
E o vento batia como navalha que corta
Um frio de tremer, um frio que arrepia
Que só uma lareira é que nos conforta

Procurei a sua companhia e fui ficando
Com a sua alegria foi me confortando
E voce foi perdoando os meus deslizes

Senti o calor do seu lindo acolhimento
Um dia nós nos unimos, no casamento
E até hoje conseguimos ser felizes.

jmd/Maringá, 22.11.09







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