ANALOGIA

Data 25/11/2009 18:14:41 | Tópico: Poemas

Quando o dedo que me traça
Fizer das emoções a massa
Do pão que um dia comerei
Hei de amassar de mim as mágoas
E também amassar minhas palavras
Em feituras simples que moldarei!

Mas as palavras se asseveram
Às vezes, se interam
Numa forma única de amor
O amor que trago nas esporas
O que um dia fez de mim escola
A ensinar os ritos do clamor!

Aqui não tenho o que dizer
Se dito tudo foi...
O pão da poesia já cresce
E de mim, dia a dia me despe
Em cada pedaço do meu peito espio
E faço do pão que Deus me deu
Uma extensão do amor meu
Aquele que te oferto
E do qual me vicio!



Ledalge



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=108533