Poema sexualmente livre

Data 29/11/2009 23:23:44 | Tópico: Poemas

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Poema sexualmente livre

Há um pêndulo que nasce n’alma
E em intervalos irregulares se move
Batidas do meu coração sem calma
Como um som saído de um adufe

Há o mérito em cada gesto de ternura
Na mesura das mãos sem as luvas
Tocando meu corpo, minha cintura
Beijando minha boca aroma de uva

Há o desvio de olhares entre pernas
Na profundidade da estranha gruta
Ávida pelo acesso da grande caderna
Num mar de espumas e belas volutas.

Há a necessidade de ter-se categoria
Quando o lusco-fusco sai em evoluções
Provocando revoluções na noite fria
Onde somos sombra única em tensões.

Há acinesia após o orgasmo consagrado
Nossos esqueletos jogados, mormente
Engendrando outros atos e agarrados
Vivemos amor e sexo simplesmente!


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