Em cada palavra que invento Há um sonho Nele, rabisco a essência Do meu pensamento… Traço num véu ao som da luz Esboços de memórias… Que percorrem as veias do meu corpo Circulação Que tantas vezes ignoras!
…Não vou convencer-te, Nem tão pouco explicar-te Os timbres Que cantam e choram Nos impulsos dos meus dedos…
No meu universo Recolho partículas minhas E talvez até tuas… Em nuvens onde me deito… Sonho…acordo …Reorganizo Pétalas num ramo estrelado, Somente meu…
…No infinito do ser Que canto e vivo Em plenitude… Cristal que molda Todas as letras Dentro das palavras…
…Aquelas que não te direi! …É inútil, Se as não consegues sentir… Ficaram assim dispersas Nos séculos No baú da minha comoção! Moldadas no pó E ao pó as levarei…
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