
DORES DA ALMA
Data 02/07/2007 14:24:33 | Tópico: Poemas -> Tristeza
| DORES DA ALMA Por Davys Sousa.
Minhas lágrimas são de sangue Porque do sangue já se sabe a que destino se parte, a dor. Minha alma ígnea é vazia Como um vaso preto e úmido sob sarcófagos. Sou como uma árvore putrefazendo-se, Morrendo pouco a pouco, Desfazendo-se porque dos vermes egocidas É que já se sabe que a corroem lentamente.
Meu corpo é uma prisão a que estou condenado Onde estou a viver sem sentido nenhum.
Minha alma icognimática é triste e solitária Nas vãs cousas perdidas da vida!
Sou um barco perdido no naufrágio Sou o Cavaleiro da Noite e da Obscuridade.
Eis que minha alma gélida se conflita Em ermos espaços de quem sou.
PARTE II:
Há uma noite em mim, Às vezes, fria, desconsolada, perniciosa, Talvez, quimeras as guardem! Nunca houve mais precipício de tão obscura Face refugiada em corpo e alma.
Ermos caminhos de rosas de veludo preto, Castiçais... olor de Tanatus em meu ser. Vermes cefalocidas egocêntricos usurpam À socapa minha essência.
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