Natal: um Canto sem Pranto, um Manto com Santo
Data 05/12/2009 21:37:42 | Tópico: Poemas -> Natal
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Cada passo tem sua graça Cada crepúsculo tem sua garça A maré vazante a sua lua cheia A elevação a sua grua
No compasso deste vira mundo Não é preciso régua ou esquadro Sem perceber, a terra sempre gira Nascente ou poente, o dia noite vira
Na passagem célere desses dias Voam amarelas folhas dos calendários Como aves migratórias no inverno O tempo passa sem que se perceba,
Enquanto isso, Os seres humanos correm às compras Ás vezes com muita pressa nas lojas Na troca das velhas roupas. Nas imagens fugazes exibidas, Retrospectiva de história passada, Esperança por melhores dias, De ouvir o canto de rouxinóis e perdizes
Fogos, espumantes, risos, lágrimas, O novo ano se veste em tons coloridos Da estação, na passarela é vedete Anuncia um novo tempo, de razão ou emoção?
Talvez os tenores mais eloqüentes Possam os corações humanos tocar Em um canto de vigor transcendental, Na vibração de mil corais
Que a célebre cantata de Bach, “Jesus, alegria dos homens” possa celebrar Neste Natal, a paz, o amor, a harmonia E a solidariedade como valores universais.
AjAraújo, o poeta humanista, escrito no Natal de 2001.
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