
Fiat Lux
Data 06/12/2009 16:56:20 | Tópico: Poemas
| na nocturna luz ubíqua um doce despertar profecia insinuada luz. um homem cruza o ar carnal das estátuas-mortas uma mulher golpeia a ante-morte dos astros deteriorados.
seus gritos uivam silenciosas palavras apedrejam o lado avesso das entranhas desde as unhas do cérebro até à face e gestos do oculto desejo separando suas metades ou unindo-os para sempre.
entre as suas teias estendidas sem rosto sem nenhuma identidade possível deixam-se escravos dos seus ímanes, encerrando-os e diluindo-os na existência ou de talvez não existir de um destino ou acaso sério que intui o norte ou desnorte de uma meta possível, ou impossível de continuar a captar, num feixe luz de uma lanterna, o recuperar o que nunca alcançaram.
agarrar primordial luz e transportá-la no segredo que é verbo e multiplica, (Omni )presente que os junta no que escrevem no que foram e serão ou não equívocos, inequívocos existenciais... …que os aproxima da razão que a razão desconhece.
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