voluta

Data 17/12/2009 01:59:51 | Tópico: Poemas -> Surrealistas




Levantou-se,
como o desabrochar
dum nenúfar branco.
Em passo lento,
dirigiu-se ao balcão,
envolta numa espécie
de voluta incandescente.
Fez deslizar a luva
ao desnudar etéreo da mão.
Num sussurro rouco
pediu a conta,
e, assim que se preparava
para pagar,
da esquálida testa do garçon
uma gota de suor
irrompeu o ar...






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