Onírico Vigilante

Data 18/12/2009 09:50:45 | Tópico: Poemas -> Reflexão

Caí da cama mais cedo
Era o vento inerte a sondar
Ares absolutos feitos no ar
A mesma velha chama a clamar
Distraída, corro os olhos na janela
Teria hoje lua para bailar?
Vou ao céu tentar encontrar
O que no sonho feliz ficou
Minha vida a rodopiar
Borboleteando, bailando
Arrancando dos olhos a viseira
Dizendo pétalas em nomes
Ângulos convergem precipícios
Precipitados de ânsia
Olho o olho que me olha
No espelho, olho mas não vejo
Reflexo de reflexões
Sons e silêncios de água
Em busca de mim
Tentando me encontar
Em outro lugar


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=111538