fanatismo

Data 18/12/2009 22:32:05 | Tópico: Poemas

Depois de arruinar com uma pequena lágrima um pedaço grande da tarde, ela engole a seco o mea culpa e mais que depressa entra de roupa e tudo no Café – um salão que não comporta um grito.

Fumo porque isso, Fumo porque aquilo - toda mulher tem seu dia de homem.

Uma a uma as xícaras se levantam, como em tributo a algo; a fumaça azul-bebê enche o seu coração de açúcar e ela enfim sorri, como se fosse de sagitário.





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