Penso-te na lembrança, na recordação amena, engenho desconhecido na descoberta, maresia na melhora, no corpo são, vadio, moribundo-me nos desfiladeiros do teu corpo.
Mergulho a floresta, procuro, ando atrás do sonho, nublo-me, encadeado na cadeia do tempo, aprisionado nas lembranças, suspirado pelo vento norte, que sopra frio.
Amenizo-me no doce brado, grito alheio que me conduz, seduzido, cansado no tempo voraz. Sucumbo na lentidão nocturna, há mais um anseio dentro, uma luz na sombra, que perdura, um bater que ecoa, cavernizado em cristal, dentro. Soluços, no meu coração. Jubileu em tecidos de seda, veludo e cetim, amoras colhidas, nos verões da alma.