Infecta

Data 28/12/2009 13:54:07 | Tópico: Poemas -> Sombrios

Quebra sobre incessante centelha

Lago de miopia

Cicio gelado a descoberto

O corpo arrefece infecto



(Breves os instantes em que a alegria depois de sintetizada afigura-se genuína, como que entre o dia e a noite que nascem diariamente em mim...)



Nódoa de alguém, da sorte

Trautear pele a directo

Agonia segredo

Durante e de morte



(Pano do meu olhar, fundo acena com mais um final duma mais cena infeliz e logo vou eu começando na inconstância das horas, sucumbindo na farsa que ousa… Ainda…)



De amolar por sorriso

Nunca nasceste de felicidade

Nem de convulsões de amor

Além tempo sempre talhas



(Sabem lá o que é cortar um seio e a sua ausência num espelho ou na mão de um amante...)



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