Como são doidos, tétricos amantes

Data 28/12/2009 19:33:21 | Tópico: Sonetos

Como são doidos, tétricos amantes
Que fazem da esperança o seu sustento,
E quando; a liberdade ainda tento
Pensando no que houvera outrora e antes,

Pergunto à multidão, tristes passantes
Motivo que nos leve, qual intento
Jogados sem destino em pleno vento,
Os tempos que vivemos, são farsantes...

Mais tarde numa vida diferente,
Quem sabe, ser feliz, lugar comum,
Agora que percebo ser nenhum,

Ainda me imagino feito gente
Que pode caminhar sem incertezas,
Bebendo da emoção, raras belezas...

Marcos Loures



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=112678