OCEANOS VERMELHOS

Data 31/12/2009 12:00:30 | Tópico: Poemas -> Esperança





A confluência que cimenta
O antebraço ao braço sangra:
Como sangra também
A gigantesca cordilheira das lembranças.



A confluência que cimenta
O antebraço ao braço sangra:
Sangrando além o amor, os sonhos
E a pujança da relutância.



A confluência que cimenta
O antebraço ao braço sangra:
Jorrando o vermelho da vida
Qual escapa das alamedas da flor desvanecida e da infância.



A confluência que cimenta
O antebraço ao braço sangra:
Só não morre nem sangra
O Sistema Solar que alimenta
A Via Láctea da Esperança!


JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
http://twitter.com/jessebarbosa27








Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=113024