
Última fantasia
Data 06/01/2010 00:14:07 | Tópico: Poemas
| Dos primeiros dígitos e binárias combinações Ao espelho rente ao infinito sonho. Nennhum tempo é distante para os deuses de lata Do anterior vazio universal.
O molde da interpretação superada Incandescente curva-se no espaço Enquanto despertas multidões tetraplégicas Comandam funções miraculosas de novos mundos.
A Máquina vomita realizações Pois a natureza instruiu a obediência. Sem raça e sexo,ou virtude e plasma Conexões erguem-se nas megalópoles acesas.
Sem contato e sem pele,controlando abortos Divinais dedos masturbam desejos impessoais Aperfeiçoando artifícios ilusórios,regurgitando placebo ao relento para cada elucubração ansiosa.
Damas(?)esbeltas de tênues costelas Espalmadas como asas parem novos escravos felizes Da insegurança. Cabe a Máquina prover o dia e encantados sorrisos das futuras engrenagens da única e permitida realidade...
Virtual.
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