
Esperançosamente
Data 07/01/2010 13:23:50 | Tópico: Poemas
| Fujo Pras próximas vinte e quatro horas. Faz um zilhão de anos que escrevi isto. Será que o coelhinho da Duracell aguenta até o Apocalypse?
Em menos de cem minutos há de rugir o despertador E a Babilônia fervilha em torno da alvorada. Já estamos atrasados, percebe? E tenho medo Dos riscos de repetência burocratizável.
Ai, meu harém me faz uma falta... E do curso de marinheiro, nem me fale!... Eu e tanta percussão pós o horário permitido de manifestação. Eu e tanto tesão Divagando Confidente Da lua minguante Do cão tibetano Do leito espaçoso...
Ao menos ensinei-me a relaxar o queixo A curtir a fomezinha do desesperado A brincar... A brincar!
A roupa do armário perdeu o charme Os livros da estante o surrealismo. Quero ser tão forte que meu quinto membro faça juz ao nome! E cozinhar pra centenas - o cardápio eu quem faço E dar banho nos pés dos leais Só rir risos fraternais.
É certo: Esta inadimplência kármica vai dar galho, heim!
Post scriptum: Eu tenho cheiro.
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